S. Julião
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde

Calendário

<<  Maio 2024  >>
 Se  Te  Qu  Qu  Se  Sá  Do 
    1  2  3  4  5
  6  7  8  9101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Entrada



Mapa

Coordenadas GPS:

40º36'21''N
7º45'57''W

Ver mapa aqui.

Visitas

mod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_counter
mod_vvisit_counterHoje7568
mod_vvisit_counterOntem7101
mod_vvisit_counterEsta semana31968
mod_vvisit_counterEste mês14669
mod_vvisit_counterTotal7061791
Visitors Counter 1.5
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

À Descoberta do Essencial

 

Olá Caro(a) Paroquiano(a):

Por estes dias fui visitar um doente. Não tinha grande proximidade, directamente, à pessoa, mas somente aos seus filhos. Nem sabia muito bem como poderia ser recebido, pois o doente, tanto quanto se sabe, não é muito religioso nem tão pouco praticante.

Era espantosa a sua serenidade, creio que real e não meramente induzida por medicamentos nem por disfarce, estando aquele homem consciente do seu estado de saúde.

Aquela espécie de serenidade foi como que provocadora. Naquela serenidade se revelava algo mais do que o passar de uma esponja sobre “sacanices” (um eufemismo para talvez dizer pecados ou coisas menos correctas para consigo mesmo e os outros) do passado mais ou menos longínquo. Naquela serenidade poder-se-ia reflectir a confiança em quem o assiste (directa ou indirectamente) nestas horas (possivelmente) derradeiras.

Ficou-me, no entanto, a necessidade de reflectir sobre alguns aspectos a exigir maior ponderação e discernimento, sugerindo-me breves perguntas:

- Que cuidado temos com os doentes?

- Que consolação damos aos doentes?

- Que presença de fé manifestamos para com os (nossos) doentes?

- Quando devemos (se devemos!) falar de Deus aos doentes em fase terminal?

- Como se pode (ou deve) preparar um doente descrente para o encontro com Deus?

- Sabemos enfrentar a nossa doença, cuidando da doença dos outros?

- Que temos feito pelas famílias dos doentes, sobretudo, nossos conhecidos e até familiares?

 

Sem pretendermos teorizar a questão do cuidado prestado ou a prestar aos doentes, poderemos delinear breves sinais para uma preparação dos doentes que estão ao nosso cuidado e para que, quando estivermos em idêntica situação, possamos ser acompanhados condignamente… mesmo no aspecto espiritual.

Só uma pessoa com uma grande maturidade humana, psicológica e espiritual é capaz de aceitar-se na sua debilidade, sem se expor em excesso nem se esconder em exagero.

De facto, há pessoas que só estão bem a lamuriar-se, enquanto outras tentam fazer-se de fortes não deixando escapar as suas mais elementares fraquezas. O digno equilíbrio estará em sabermos ser nós mesmos, tanto nas horas de contentamento como nos momentos de revelação da nossa fraqueza, seja na doença seja na necessidade de apoio dos outros. Nem a dimensão mais profunda e intensa da fé nos pode subtrair às contingências de sermos e de vivermos na contínua exposição de nós mesmos à debilidade, que nos faz (ou deve fazer) mais humildes, mais fraternos e mais solidários.

Quando passamos pelo crivo da dificuldade, tanto psicológica como espiritual e moral, como que nos vamos conhecendo um pouco melhor, pois valorizamos o mais importante, pelo menos para nós, e relativizamos coisas que anteriormente (nos) pareciam imprescindíveis. No trato com as pessoas pode acontecer o mesmo: é nas horas de maior dificuldade que passamos a conhecer melhor quem gosta, efectiva e afectivamente, de nós. Tal como diz o povo: na prisão e na doença se percebe quem são os verdadeiros amigos. Certamente todos podemos fazer este teste. No entanto, podemos dizer: como dói o abandono; como é difícil engolir as traições… sobretudo daqueles que considerávamos amigos!

Na caminhada da vida podemos ir descobrindo que o essencial não são as roupagens da moda nem as linguagens (mais ou menos) lisonjeiras, mas antes a correcção de vida com os valores, dizemo-lo no contexto cristão, e a coerência do interior ao exterior, isto é, da nossa espiritualidade profunda até à profundidade da nossa relação com o Espírito de Deus que vive em nós.

Na medida em que se for degradando, como dizia S. Paulo, o nosso homem interior se irá revelando o nosso homem espiritual, até à configuração com Cristo, o homem perfeito e glorioso em nós e através de nós.

Porque acreditamos na força da descoberta do essencial ousemos deixar que o Espírito Santo nos descasque e faça verdadeiramente autênticos n’Ele e uns para com os outros.

 

Até para a semana.

 

2010-08-06

 

Pe. Jorge Seixas

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Pastoral do coração

 

Olá Caro(a) Paroquiano(a):

Nas ciências eclesiásticas acontece o mesmo que nas outras. Há vagas de invenções e descobertas. De um momento para o outro começam a circular termos e expressões que a gente nunca tinha ouvido. Trazem dentro alguma novidade. Assim como o termo pastoral: hoje fala-se de pastoral a propósito de tudo. Desde a Teologia Pastoral, até à pastoral do silêncio e das lágrimas, passando pela pastoral Catequética, Litúrgica, Caritativa, Juvenil, Vocacional, Familiar… E também se fala de Pastoral do Coração. É o quê?

Não se pode falar de pastoral sem pensar no pastor. Este é um agente. Faz um trabalho. É como o agricultor e o pescador. Cria uma relação com a natureza. E é uma relação amorosa. E marcada pelo afecto, pelo cuidado, a atenção. Todos têm em comum também a paciência. Sabem esperar. Acolhem bem. Alegram-se com a proximidade. E fazem dela a alegria da sua vida. Disto falou, já em tempos antigos, um velho profeta de Israel que se dá pelo nome de Ezequiel (Ez34). Jesus também teve oportunidade de observar o comportamento dos pastores e comentou o seu estilo apropriando as suas atitudes à sua missão de Messias. Na verdade, a função de Pastor vai bem com a função real ao lado da sacerdotal e profética que Jesus assumiu. O Baptismo é a porta de acesso a um povo real e sacerdotal que carrega consigo a tarefa de reunir e apascentar os homens que se dispersam.

A Pastoral do Coração será essa acção natural e espontânea, sem formalismos nem burocracias, sem horários específicos nem programas rígidos para acolher e atender quem chega, donde quer que venha. A Pastoral do Coração é uma atitude permanente, que caracteriza aquele que deseja mesmo dar respostas concretas a necessidades reais, é o serviço daqueles que não conseguem passar ao lado dos desafios que os interpelam, porque estão próximos de mais. É como ser mãe. E com razão porque são agentes da Igreja que tem sempre a matriz materna. No fundo, é o exercício do sacerdócio baptismal, comum a todos os fiéis.

A Pastoral do Coração é um jeito próprio de servir, caracterizado pela proximidade que faz estar em cima da vida, põe as pessoas no centro, antes das estruturas e das normas. Tem a marca do humanismo, é informal e permanente. É o método evangélico de fazer a ponte entre os homens e Deus.

No mar da vida abunda o peixe. Há sempre algum que vem à rede. Quando ele chega, o pescador olha-o com carinho e gratidão, fica feliz, e exprime o seu apreço e afeição. Recolhe, guarda. E não o perde mais. A Pastoral do coração será esta atenção à pessoa, o tempo para a escutar e lhe dar importância, num contacto directo, pessoal, amistoso, num diálogo sem complexos. É o encontro de dois mundos sobre os quais paira o Espírito. Aí pode entrar a partilha de ideias, de princípios de vida, convicções, comportamentos, opções e até bens espirituais e materiais. Estar assim uma pessoa com outra pessoa, cada uma com o seu mundo próprio, cria osmose. Foi assim que Jesus transmitiu aos discípulos a sua experiência do Pai e lhes revelou os seus segredos. É o segredo da amizade que cria relações de regeneração. Quando isso acontece, surge a novidade que gera um estilo novo e um método original.

Foi isto que a raposa fez entender ao principezinho. E é também isto que o Espírito está a propor à Igreja de Deus. Que os seus agentes, no exercício normal da pastoral ordinária, tirem partido das ofertas de Deus, no contexto da vida de cada dia, onde entra tanta coisa de fortuito e ocasional.

Há noivos que vêm tratar do Matrimónio, há pais que pedem o baptismo dos filhos, há encarregados de educação que trazem crianças e adolescentes à catequese… há a dor e o luto com o seu peso de sofrimento que levam tanta gente a procurar uma palavra de conforto e apoio moral e psicológico. Toda esta gente diz como a raposa: “cativa-me”!

A Pastoral do Coração será o segredo para encontrar o tempo que ninguém tem, para dar todo o tempo a quem vem, como se não houvesse mais ninguém!

 

Até para a semana.

 

2010-07-30

 

Pe. Jorge Seixas

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

A fé não está em saldo

 

Olá Caro(a) Paroquiano(a):

Eu fico espantado quando vejo alguns cristãos à procura de um cristianismo mais barato. Não falta quem ache caro de mais ser coerente, viver de acordo com o Evangelho e a Tradição da Comunidade cristã, seguir as orientações da Mãe-Igreja, manter a assiduidade e a participação, ter referências para além do individual, assumir a pertença. Hoje como sempre, o que é bom é caro. Nunca entra em saldo.

É verdade que sempre houve a tentação de banalizar e trocar o essencial pelo acidental, o absoluto pelo relativo. Sempre foi mais fácil o superficial e o espectacular, que o profundo e o sério. Muita gente navega na zona da confusão e prefere o banal e o convencional ao verdadeiro e autêntico. É o mar dos redemoinhos. Passa pelas modas, o efémero e o show. Satanás também pôs Jesus à prova nessa área: “Se és Filho de Deus… muda estas pedras em pão, atira-te daqui a baixo para vermos os anjos segurar-Te… dá lá nas vistas! Dá espectáculo!” Mas Jesus separou as águas, como fará mais tarde com outro tipo de “inimigos”: “dai a Deus o que é de Deus, e aos homens o que é deles”. E o evangelista comentava: “e muitos se admiraram d’Ele”.

Quando Jesus começou a preparar os discípulos para participar na Eucaristia, teve uma conversa que os deixou perplexos. Alguns comentavam com os companheiros, murmurando em voz baixa: como é isto? Não é Ele um homem como nós? Como diz agora que é o pão descido do Céu? Conhecemos o pai e a mãe d’Ele… como é que agora diz que desceu do céu? Como é que nos pode dar a sua carne a comer? Esta conversa não dá para escutar!... É dura de mais! Jesus percebeu que a sua mensagem não estava a passar e disse-lhes: “isto vos escandaliza? E quando virdes o Filho do Homem subir aonde estava antes?...” O que é certo é que “a partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e já não andavam com Ele”. Ficou um resto apenas. Foi uma crise! Então, Jesus disse aos doze: “ e vós, não quereis também ir embora?” Simão respondeu pela Equipa: “Senhor, a quem iremos? Só Tu tens palavras de vida eterna! Nós cremos e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”. No entanto, este mesmo Pedro, quando Jesus faz a catequese do perdão, acha a proposta exagerada e pede um desconto pensando que mesmo assim é generoso na oferta: “já darei um bom exemplo se perdoar até sete vezes, não?”. Jesus mantém o ‘preço’ e surpreende o capitão da Equipa: “Pedro, a minha medida, não é sete; é setenta vezes sete”. O sim não tem férias. O discípulo de Jesus não é uma simples criatura, é um filho de Deus, que tem no Filho Unigénito o modelo e a medida: 100 por cento = Tudo, até ao fim! Jesus fez o percurso da existência sempre vestido de SIM. Chegou de volta ao Pai, após a missão de resgatar os seus irmãos, sempre e só, ‘sim’, Pai, faça-se a Tua vontade… mesmo que eu tenha de passar pela morte de cruz!

Também nós somos confrontados com reacções deste tipo. Não falta quem ache que as exigências são demais e descabidas. Pensando que são coisas de “agora” pretendem desculpar as suas faltas culpabilizando a Mãe-Igreja, porque ‘dificulta’ ao pedir compromisso e coerência, ao encaminhar os seus filhos para a fidelidade. Nós somos os herdeiros da Igreja dos mártires e dos confessores da fé, homens e mulheres que foram coerentes até ao fim.

Os nossos Bispos, estão-nos, agora, a pedir a todos, clérigos e leigos, para “repensar a acção pastoral da Igreja”.

Classificam este momento como a hora da coragem e da criatividade. É um momento de mudança. Para a Igreja é hora de renovação. O que tem valor perene não se vai vender ao desbarato. A missão da Igreja não está em causa. O itinerário de conversão inicial e permanente não está em discussão. O processo de iniciação progressiva e gradual à vida cristã em comunidade orante, que dá testemunho da sua experiência do mistério de Deus e da solicitude fraterna, é projecto e tarefa de sempre. Também hoje! Resta cumprir por inteiro, porque a fé não está em saldo. Mas que mal há em pedir qualidade de vida aos baptizados, em preservar a sua identidade cristã?

 

Até para a semana.

 

2010-07-23

 

Pe. Jorge Seixas

 

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Passeio Paroquial

A exemplo de anos anteriores, realizou-se no passado dia 4 de Julho, o 30º. Passeio Paroquial

dscf5435_800x600

dscf5472_800x600 dscf5442_800x600

Este ano foi escolhido como primeiro destino o SANTUÁRIO DE S. CAETANO, no concelho de Chaves.

Os 9 autocarros saíram de Mangualde pelas 8 h da manhã. Perto do meio-dia, foi celebrada Missa campal, pelo nosso Pároco, Cónego Seixas, seguindo-se o almoço, compartilhado e comido à sombra do excelente arvoredo existente.

Ainda no Santuário e pelas 14 h houve momentos de convívio.

A água de S. Caetano é muito famosa e fresquinha. Quem teve a oportunidade, e foram muitos, de ir à fonte e bebeu dessa água, leu o cartaz lá existente: “É de S. Caetano esta fonte pura. Quem dela beber dos seus males cura”.

Às 16 h, na Igreja Matriz de Chaves, foi recitado o terço.

Após breve passagem pelo centro histórico da cidade, rumámos à Barragem da Falperra, localizada perto de Vila Pouca de Aguiar, onde, à sombra do lindo pinhal e perto do extenso lençol de água, se lanchou.

Finalmente os autocarros regressaram à nossa cidade de Mangualde, tendo chegado pelas 21 horas.

Nota: Foi pena o muito calor que se fez sentir em todo o percurso.

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

A visita da Ministra

pelo concelho

de Mangualde terminou

no Complexo Paroquial

100_6524_800x600

100_6530_800x600

Foi recebida pelos membros da Direcção desta IPSS, provou os afamados “Pastéis de Feijão” e, de seguida, foi-lhe apresentado detalhadamente o projecto do novo Lar Pe. António Pinto Lobinho pelo  Sr.  Arquitecto Morais Soares. A Ministra gostou do que viu. De seguida ficou a conhecer o espaço onde vai ser construída a obra, paralela ao Complexo Paroquial.

 

 
<< Início < Anterior 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 Seguinte > Final >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL