Diretor da Segurança Social de Viseu,
Dr. Telmo Antunes, visitou o Centro Social
e Cultural da Paróquia de Mangualde
Na manhã do dia 21 de fevereiro, o Dr. Telmo Antunes, Diretor do Centro Distrital de Viseu do Instituto da Segurança Social, IP que iniciou as suas funções no dia 16 deste mês, substituindo Leonel Carvalho, visitou o Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde.
Foi recebido pelo Presidente da Instituição, Rev. Cónego Jorge Seixas e pelos membros, Dr. José Gonçalves, Dr. António Marcelino, Sr. Manuel Pais, Dra. Ana Oliveira, Diretora de Serviços e Assistente Social e Dra. Maria José, Vereadora da Câmara Municipal de Mangualde.
Notícias da Beira entrevistou o Dr. Telmo Antunes
N.B. - Dr. Telmo qual foi o objetivo desta visita?
Dr. Telmo- A visita teve como objectivo observar o trabalho da instituição, conhecer os seus responsáveis e constatar as principais dificuldades com que se debate. Enquanto Director Distrital de Viseu da Segurança Social procurarei estar sempre bem informado sobre as instituições de cariz social para poder decidir sempre de forma consciente.
N.B.- Já conhecia a nossa Instituição?
Dr. T. - Conhecia. Ninguém minimamente atento ao trabalho social desenvolvido no Distrito pode ignorar o trabalho do Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde.
N.B.- Qual a imagem que leva desta IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social)?
Dr. T. - É uma instituição que honra a cidade de Mangualde e o distrito de Viseu. Pela qualidade das instalações, pelo brio dos seus colaboradores e pela dedicação dos membros dos seus órgãos dirigentes.
N.B.- Atualmente esta IPSS apoia muitas famílias do nosso concelho, com Creche, Jardim, ATL, Apoio Domiciliário e Lar.
Cada vez mais a comunidade necessita da ajuda das IPSS. O que espera desta Instituição que hoje veio visitar?
Dr. T.-Espero que continue no caminho que trilhou: fazer o bem a quem precisa.
N.B.- Para quando a ajuda, ao nível de apoio do Estado, ao Lar Pe. António Pinto Lobinho?
Dr. T.- Essa é a pergunta mais difícil de responder. Apenas posso assumir um compromisso de empenho na concretização desse apoio. Foi isso que disse aos membros dos órgãos sociais.
N.B.- Qual é a importância destas Instituições na conjuntura de hoje?
Dr. T.- Estas instituições estão a ter uma importância determinante na diluição dos impactos da crise sobre as famílias e sobre os cidadãos mais carenciados. A rede de instituições de apoio social que foram criadas nos últimos anos em todo o país permitiu responder de uma forma muito eficaz às contingências provocadas pela crise e chegou praticamente a toda a população. Em devido tempo, o Estado compreendeu a sua importância e tem de continuar a apoiá-las de forma criteriosa. |
Paróquia de Mangualde
celebra Pastorinhos de Fátima
Respondendo ao desafio do Rev. Cónego Jorge Seixas, toda a catequese da Paróquia de Mangualde de 15 a 22 de fevereiro, nos dias e horas dos encontros de catequese, irão recordar os Pastorinhos de Fátima.
Será dada ênfase à aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos – Lúcia de Jesus (10 anos), Francisco (9 anos) e Jacinta (7 anos), que aconteceu pela primeira vez a 13 de Maio de 1917, num campo da Cova de Iria, freguesia de Fátima - Ourém.
No mesmo ano, Nossa Senhora volta a aparecer aos pastorinhos, como lhes havia prometido, nos dias 13 dos meses de Maio, Junho, Julho, Setembro, e na sua última aparição (13 de Outubro), estiveram presentes cerca de 70 000 pessoas.
Em 1919 foi construida a Capelinha das Aparições, no mesmo local onde apareceu Nossa Senhora conforme o seu pedido aos pastorinhos.
Também as crianças e jovens da Catequese durante a Quaresma, nas Missas de sábado às 18h00 e na das 11h00 no domingo, irão proclamar as leituras. Durante o Tríduo Pascal serão os jovens do 10º ano juntamente com o Grupo de Jovens da Paróquia. Há ainda outras atividades agendadas que contam da participação dos catequisandos e dos seus pais.
Segundo o Coordenador Geral da Catequese, Sr. Diácono Permanente, Manuel Vaz, pretende-se com estas atividades chamar atenção para certas realidades, que por vezes não são abordadas no seio familiar, esperando que sirvam para contribuir para o crescimento da fé . |
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HOMILIA DO 7º DOMINGO COMUM
No domingo passado, Jesus convidou-nos a fazer uma releitura dos Mandamentos da Lei de Deus para que continuem a ser pontos de referência para as acções e palavras de todos aqueles que O querem seguir. Jesus falou-nos do homicídio, do insulto ao irmão, da fidelidade matrimonial, de divórcios, de juramentos… agora, fala-nos do amor aos irmãos. Jesus deseja que aqueles que O seguem não se limitem a fazer as coisas e a viver a vida como os outros, mas que façam um pouco mais, que encarem cada momento da vida para além da simples justiça. Jesus disse: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. “Ele faz nascer o sol e chover sobre os bons e os maus, os justos e os pecadores”. Portanto, não podemos amar somente aqueles que gostam de nós, que nos apoiam ou que falam bem de nós; é preciso saber amar os inimigos. É desta forma que se caminha para o Reino e este caminho faz-se progressivamente. Quando se afirmava “Olho por olho, dente por dente”, já era muito bom, porque se punha limites à vingança. Mas, agora, há que ir mais adiante, sendo mais generoso: não responder ao mal com o mal, apresentar a outra face, a quem exige a túnica dar também o manto, se te obrigarem a caminhar uma milha, acompanha-o durante duas. É necessário saudar aquele que me rejeita, perdoar a quem me insulta e me calunia.
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HOMILIA DO 6º DOMINGO COMUM
Para que haja unidade, justiça e paz, as nações promulgam normas de conduta. O mesmo acontece na vida de cada pessoa, ou seja, não se pode fazer tudo o que se deseja. Também o Povo de Israel foi sentindo a necessidade de se organizar com vários regulamentos. No monte Sinai, Deus dá a Moisés uma lei para o povo, os Dez Mandamentos. Nem sempre foi fácil para o Povo de Israel cumprir os Mandamentos dados por Deus. Todavia, foram sempre considerados como uma referência para todas as atitudes. Na narração evangélica deste domingo, Jesus é apresentado como o novo Moisés que promulga a nova Lei, o Evangelho. Moisés dizia: “Assim fala o Senhor”, agora Jesus diz: “Eu, porém, digo-vos”. Ele não muda o que é fundamental nos mandamentos da Antiga Aliança. Ele dá sentido definitivo à Lei e aos Profetas. Assim, a reflexão cristã não se pode limitar a proclamar os Dez Mandamentos como uma espécie de “código” para a vida, mas deve situá-los no contexto necessário para seguir Jesus: trata-se de viver, aqui e agora, de tal forma que, através das nossas palavras e obras, se vá construindo o Reino de Deus.
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