S. Julião
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HOMILIA DA ASSUNÇÃO DE MARIA

(15 DE AGOSTO)

“Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda”. Estas palavras encontram-se na segunda leitura da 1ª Carta de S. Paulo aos Coríntios. A festa mais importante para os cristãos é a Páscoa, ou seja, a morte e a ressurreição de Jesus, a sua vitória sobre o mal, as trevas e o pecado. Neste dia, contemplamos Maria, a Mãe de Deus, chamada a participar da glória de Seu Filho. A primeira mensagem desta solenidade é esta: ao longo da história, Deus interveio sempre em favor do seu povo; e continua hoje a atuar desta maneira. Ele não nos deixará sozinhos, porque ao contemplarmos a Assunção de Maria, somos convidados a participar da vida de Deus.

“O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, porque pôs olhos na humildade da sua serva”. Esta frase faz parte da resposta de Maria à saudação da sua prima Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?”. O que quer dizer esta frase de Maria? Deus está presente na nossa vida, na humildade e na simplicidade de tal forma que pode passar despercebido. Maria é o exemplo de como Deus tem uma predileção pelos humildes, pelos simples, por aqueles que aos olhos humanos parecem não ter valor nem contar para nada. Todavia, são estes que estão mais atentos e poderão descobrir a misericórdia de Deus através de Jesus, muito mais que os sábios e os inteligentes. À nossa volta, vemos que os ricos e os poderosos triunfam sobre os pobres e os humildes, parece que Deus não faz nada para modificar esta situação. Mas não é assim, Ele não fica indiferente. Não podemos esquecer que Deus é um Deus que liberta e salva.

A segunda mensagem desta solenidade é esta: Maria é o modelo da Igreja e de todos nós. 1) Maria é comparada à Arca da Aliança, ou seja, assim como no Antigo Testamento, antes da construção do Templo, Deus “habitava” na Arca, também Maria recebeu e guardou Jesus no seu seio. Esta é também a missão da Igreja: receber Jesus no seu seio, guardar fielmente a sua Palavra para a transmitir e viver no mundo. Maria deu à luz o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo. 2) Maria é modelo da Igreja e de todos nós, porque depois da sua vida terrena foi partilhar a imensa alegria da vida com Deus no Céu. Esta é a meta para nós, como escreveu São Paulo na carta aos cristãos de Corinto: Cristo é o primogénito de entre os mortos e a ressurreição para a vida eterna com Deus é o maravilhoso dom que nos espera. 3) Maria é modelo da Igreja e de todos nós, porque viveu plenamente a missão que lhe foi confiada. Também nós somos convidados a cumprir a nossa missão de, na simplicidade das nossas vidas, viver e testemunhar a Boa Nova de Jesus.

“Maria é a aurora da Igreja triunfante, ela é sinal de consolação e esperança para o povo peregrino” (Prefácio). Ao terminar a nossa peregrinação neste mundo, seremos reunidos com Cristo na sua glória, tal como Maria que foi elevada em corpo e alma à glória celeste pelo Senhor. Vivendo na fidelidade ao Senhor, na simplicidade e discrição, cumprindo a vontade divina, faremos da nossa vida um hino de louvor ao Deus Altíssimo, cantaremos o nosso Magnificat, como Maria. Assim, alcançaremos a glória de Deus, onde já se encontra a Rainha do Céu. Bem-aventurada Aquela que acreditou em tudo aquilo que lhe foi dito da parte do Senhor. Que Maria Santíssima nos prepare um lugar no Céu junto de Deus.

 
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HOMILIA DO 20º DOMINGO COMUM (ANO B)

É realmente impressionante o número de passagens bíblicas, quer do Antigo, quer do Novo Testamento, que nos falam na alimentação. E não é de estranhar: o próprio Jesus compara várias vezes o Reino dos Céus a um grande banquete. Na primeira leitura, aparece-nos a mesa repleta de pão, vinho e animais. Na segunda leitura, encontramos o apelo a tomar a bebida com moderação. No texto evangélico, Jesus afirma que a sua carne e o seu sangue são alimentos que conduzirão à vida eterna.

Nos últimos domingos temos feito uma reflexão sobre a Eucaristia, a partir da pregação de Jesus sobre o pão da vida. Já refletimos a Eucaristia como sacrifício, como presença real de Cristo e como penhor da glória futura. Neste domingo, somos convidados a refletir outro aspeto: a Eucaristia como banquete que nos une a Cristo. Uma das imagens utilizadas nos textos sagrados para falar sobre a vida em Deus é a do banquete. À volta de uma mesa, reina a alegria e o convívio, fazem-se e fortalecem-se amizades. Mas não é um alimento qualquer que se come nesta refeição. O texto do evangelho é muito claro: “A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele”. Para esta refeição, todos são convidados: os justos para continuarem a ser fiéis, os pecadores para se arrependerem, os fortes para não enfraquecerem, os fracos para restabelecerem as suas forças, os doentes para se curarem, os saudáveis para não ficarem doentes.

Vale a pena comungar o Corpo e o Sangue de Cristo? Que benefícios temos? Comungar une-nos a Cristo, une-nos à Igreja, porque a Eucaristia simboliza a unidade da Igreja, alimenta-nos para a caminhada da vida que culminará na glória de Deus. A Eucaristia é figura do banquete celestial.

É verdade que todos são convidados para este banquete, mas são necessárias algumas condições. Em primeiro lugar, é necessária a fé, porque a Eucaristia é o mistério da fé: anunciamos a morte do Senhor, proclamamos a sua ressurreição até ao fim dos tempos. Em segundo lugar, é necessária a humildade para reconhecer que estamos famintos e necessitados deste Pão da Vida. Em terceiro lugar, é necessário estar na graça de Deus. São João Crisóstomo dizia que aquele que se aproxima da comunhão manchado pelo pecado está a crucificar novamente Jesus Cristo.

Agradeçamos a Jesus Cristo, porque na Última Ceia partiu o pão em diversos pedaços e distribuiu o vinho para saciar a nossa fome e a nossa sede; porque no pão e no vinho entregou-nos a sua própria vida e enchei-nos da sua presença; porque nos amou até ao fim, até ao extremo: morrer por outro, dar a vida por outro; porque quis celebrar a sua entrega à volta de uma mesa com os seus Apóstolos, para que eles fossem uma comunidade de amor. Agradeçamos a Jesus Cristo a possibilidade que temos de celebrar a Eucaristia e, assim, continuar a ajudar os nossos irmãos e a renovar a nossa vida, pouco a pouco, até alcançarmos o banquete celeste, a glória eterna.

 
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HOMILIA DO 19º DOMINGO COMUM (ANO B)

Neste domingo, continuamos a reflexão da catequese de Jesus, no evangelho de S. João, sobre o Pão da Vida, na sinagoga de Cafarnaum. Hoje, Jesus Cristo diz-nos o seguinte: “Eu sou o pão da vida; quem acredita tem a vida eterna”. Jesus convida-nos a acreditar Nele, ou seja, a ter fé para acreditar que Ele é o verdadeiro pão da vida que Deus enviou à humanidade para saciar a sua fome. Todo aquele que acreditar Nele terá a vida eterna. Sem fé é impossível entender, valorizar e aproximar do banquete onde se serve este pão de vida eterna, que é Jesus.

Todavia, por vezes, a fé vacila e pode passar por momentos de crise, como aconteceu com o profeta Elias na primeira leitura deste domingo, do primeiro Livro dos Reis. Elias teve de fugir das ameaças de morte da rainha Jezabel. Foi para o deserto, sentou-se debaixo de um arbusto e desejou a morte, dizendo: “Já basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais”. Depois de ter sido um homem valente e corajoso a denunciar o que não estava bem na sociedade do seu tempo, tem medo, está inseguro e deprimido. Deus tem um gesto de ternura e de carinho para com Elias. Através do seu mensageiro enviou-lhe, por duas vezes, um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água. Ele comeu e bebeu e tornou a deitar-se. Mas o Anjo disse-lhe: “Levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer”. “Fortalecido com aquele alimento, caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao monte de Deus, o Horeb”. A fuga de Elias converte-se numa peregrinação ao Horeb, à montanha de Deus; ele dirige-se às origens da fé para se fortalecer interiormente. Deus deu a Elias pão para comer, o que lhe deu muita alegria e forças. Assim também nos dá a Eucaristia, como alimento para vencer os obstáculos da nossa vida, através da fé e da esperança.

Depois do milagre da multiplicação dos pães, as pessoas continuaram a seguir Jesus, mais por interesse (matou-lhes a fome) do que pela fé. E agora começaram a criticar Jesus por Ele ter dito que era o pão que desceu do Céu. Não estavam preparados para acreditar e seguir as suas palavras, ou seja, não tinham fé: “Não é Ele Jesus, o filho de José? Não conhecemos o seu pai e a sua mãe? Como é que Ele diz agora que desceu do Céu?”. Jesus afirma que a fé é um presente de Deus: “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer”. Quer dizer, temos que sentir atração por Jesus!

Juntos de Jesus, a nossa fé é fortalecida e purificada. Assim, estaremos preparados para comer o pão da vida. Se comermos o Corpo de Cristo não morreremos para sempre; viveremos para sempre depois da morte, pois a Eucaristia é penhor da glória futura. No domingo passado, refletíamos a Eucaristia como um sacrifício: o memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Hoje, acrescentamos mais um aspeto à nossa reflexão: a Eucaristia é também penhor da glória final. Não quer dizer que a Eucaristia liberta-nos da morte; comungamos, mas um dia iremos morrer. Não nos liberta da morte física, mas pode libertar-nos da morte espiritual, da morte eterna, porque Jesus disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente”. Jesus alimenta-nos para a vida eterna. Na primeira leitura, Elias, para se salvar peregrinou ao monte de Deus, o Horeb. O nosso monte de Deus é o Céu para onde caminhamos, alimentados pelo pão da vida, o pão descido do Céu.

A Eucaristia não só nos alimenta na nossa peregrinação para a glória celeste, mas também semeia um pouco de “céu” no nosso interior. Que ao aproximarmo-nos do altar para a comunhão, sintamos que estamos a receber Jesus ressuscitado e glorioso. Por isso, “saboreai e vede como o Senhor é bom”. Na comunhão, recebemos Aquele em quem podemos confiar e que nos oferece a sua amizade e felicidade, que é Jesus, o pão vivo que desceu do Céu.

 
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Centro de Dia - Actividades

Arraial Sénior- Dia dos Avós 2015

 

 

 

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De forma a assinalar o Dia dos Avós, os idosos do Centro de Dia, Lar e SAD tiveram a possibilidade de participar no «Arraial Sénior» no dia 24 de julho. A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Mangualde e pela Rede Social Mangualde, teve lugar na Nossa Senhora do Castelo. Dirigido a todos os seniores e avós do concelho, este dia prometeu ser especial e contou com um programa repleto de animação, não faltando a Missa.

 
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HOMILIA DO 17º DOMINGO COMUM (ANO B)

Durante cinco domingos seguidos, leremos e refletiremos o capítulo 6 do evangelho de S. João, onde é narrado o discurso-catequese de Jesus sobre o Pão da vida. Podemos resumir as ideias que iremos refletir nestes próximos cinco domingos: a narração do milagre da multiplicação dos pães (17º Domingo), o maná do deserto (18º Domingo), o que significa crer em Jesus (19º Domingo), o que significa comer Jesus (20º Domingo) e, finalmente, a reação das pessoas, sobretudo dos discípulos, perante o discurso do Pão da vida (21º Domingo).

A vida cristã tem o seu centro na Eucaristia. Sem a Eucaristia não podemos viver. A Eucaristia compromete-nos a partilhar os nossos pães com os irmãos. Por isso, a frase de Jesus que marca este domingo é esta: “Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?”, ou seja, “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Em primeiro lugar, quem se alimenta da Eucaristia é convidado a dar pão ao povo, como aconteceu no tempo de Eliseu, como nos diz a primeira leitura do Segundo Livro dos Reis. Um homem trouxe a Eliseu vinte pães de cevada e de trigo novo, feitos com os primeiros frutos da colheita. Eliseu disse-lhe: “Dá-os a comer a essa gente”. E o homem respondeu: “Como posso com isto dar de comer a cem pessoas?”. Mas, perante a ordem de Eliseu, ele distribuiu os pães pelas pessoas. Todos comeram e ainda sobrou. Em segundo lugar, quem se alimenta da Eucaristia tem dar pão ao povo, mas como se dá? A resposta encontra-se na 2ª leitura da Carta de S. Paulo aos Efésios: “procedendo com toda a humildade, mansidão e paciência; suportando-nos uns aos outros com caridade; empenhando-nos em manter a unidade de espírito pelo vínculo da paz”.

Neste domingo, o texto do evangelho narra-nos o milagre da multiplicação dos pães. Hoje, Jesus dá-nos um exemplo maravilhoso: vê uma grande multidão que vinha ao seu encontro, sente compaixão por ela, porque sabe que todos estão cheios de fome. Então, com o farnel de um rapazito, cinco pães de cevada e dois peixes, depois de pronunciar a oração de bênção, matou a fome àquela gente e ainda recolheram doze cestos do que sobrou. A fome da multidão simbolizava outras necessidades, ou seja, tinham necessidade de Deus, da sua Palavra e do seu amor. Agora, Cristo quer também a nossa colaboração; por isso, diz-nos: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Este é o nosso grande desafio, que supõe fé, confiança e generosidade da nossa parte para partilhar o muito ou o pouco que tivermos.

Desde o início, a Igreja seguiu sempre o exemplo de Jesus, obedecendo ao seu mandato: “Dai-lhes vós mesmo de comer”. A Igreja sempre repartiu generosamente o pão da compaixão e da ternura com os doentes, os idosos, os órfãos e as viúvas. Soube sempre relacionar a evangelização com a beneficência e o cuidado dos mais pobres. No decorrer da História, tantos cristãos comprometidos, missionários, voluntários, religiosos e religiosas que trabalharam e trabalham na área social e na educação, “partilhando o seu pão” com os que o não têm, numa doação não só de bens materiais, mas também de si mesmos, do seu tempo, do seu trabalho. Partilham o pão do acolhimento, da ternura e da proximidade.

O mandato de Jesus “Dai-lhes vós mesmo de comer” supõe partilhar o pão com os outros. Mas, também simboliza os outros “pães” para matar as fomes da sociedade de hoje: a fome de um trabalho digno e estável, a fome de uma casa para os que estão na rua a dormir debaixo das pontes ou nos cantos das ruas, a fome de oportunidades na vida especialmente aqueles que têm de emigrar, abandonando a sua terra em busca de um futuro melhor.

Jesus Cristo não só dá de comer aos que têm fome ou cura os doentes e ressuscita os mortos; mas também prega o Reino de Deus, perdoa os pecados, conduz-nos a Deus. Não quer que fiquemos somente no milagre material, mas que haja um compromisso de generosidade e de partilha, vivendo e professando a fé.

Tenhamos a coragem de partilhar o nosso “farnel” da vida com os outros. Não fiquemos sozinhos no nosso cantinho a comer os nossos “pães de cevada e o peixe”. A nossa sociedade seria diferente se partilhássemos o pouco ou o muito que temos. Que o Senhor limpe os nossos olhos para ver as necessidades dos outros. Que o Senhor nos ilumine para saber partilhar e repartir o nosso pão com os mais necessitados. Assim, também faremos parte do grupo dos homens e mulheres que na história imitaram Jesus Cristo, o Pão da Vida, o Profeta que estava para vir ao mundo.

 
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