HOMILIA DO 33º DOMINGO COMUM (ANO B)
Quando professamos a nossa fé, recitando o Credo, terminamos com esta frase: “Espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir”. Desta forma, professamos que acreditamos na vida eterna. Ao aproximar-se o final do ano litúrgico, neste domingo somos convidados a refletir sobre o fim do mundo e a preparar a vinda de Cristo. Só assim evitaremos a angústia e o medo. À nossa volta, encontramos pessoas que não acreditam na vida para além da morte, ou seja, com a morte tudo acaba. Há também uma vontade de encontrar respostas às perguntas mais profundas da nossa existência: donde viemos, para onde iremos? Não precisamos dos horóscopos nem dos cartomantes para encontrar essas respostas. O futuro fascina-nos, mas ao mesmo tempo inquieta-nos, porque queremos ter tudo controlado, planear bem o presente. Mas, o melhor é confiar em Cristo.
Quem não fica incomodado e com receio diante das palavras de Jesus no texto do evangelho deste domingo? “Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu, as forças que há nos céus serão abaladas”. E hoje, não haverá situações que nos incomodam? Vede bem: a natureza é destruída com a poluição e com a ambição económica, a casa comum, como o Papa Francisco chama, está em risco; tantos homens e mulheres destroçados pelo pessimismo, pela tirania do poder, pela exploração e falta de respeito nos seus postos de trabalho; tantas pessoas andam com os nervos à flor da pele e tornam-se muito agressivas; tantos angustiados, tantos deprimidos, tantas neuroses maníaco-depressivas, tantas ideologias contrárias à Lei de Deus. Parece que já estamos a viver o quadro clínico-psiquiátrico do evangelho deste domingo sobre o fim do mundo. O que fazer?
É impressionante a linguagem com que Jesus descreve o fim do mundo, muito parecida com a que foi utilizada pelos profetas do Antigo Testamento para descrever o futuro e a chegada do “dia do Senhor”. Nos lábios de Jesus, esta descrição não é angustiante e aterradora, mas cheia de esperança, porque afirma claramente que veremos “o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória”. Toda a humanidade será submetida ao juízo do Senhor. À luz de Cristo resplandecerá a verdade sobre a mentira e a hipocrisia. Todos aqueles que morreram em Cristo permanecerão com Cristo e viverão para sempre. Esta é a vida eterna: viver para sempre na intimidade e na proximidade com Deus.
Ao dizer que o sol escurecerá, a lua deixará de dar claridade, as estrelas do céu cairão, Jesus aconselha-nos a ter consciência do tempo que vivemos. As coisas deste mundo passarão e terão um fim, mas a realidade de Deus permanece para sempre. Com Deus ao nosso lado, não temos nada a temer. Se, como diz o evangelho, “quando os ramos da figueira ficam tenros e brotam as folhas, sabemos que o Verão está próximo”, também é necessário estar preparados para o dia e a hora que ninguém conhece, para que o Senhor nos encontre atentos e vigilantes, seguindo e vivendo a sua vontade.
Quando será isto? “Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: só Pai”. O Senhor já veio uma vez em Belém e virá uma segunda vez. Esta segunda vinda não deve ser motivo para ter medo; ela é uma promessa, não uma ameaça. Por isso, os cristãos, desde sempre, depois de terem escutado estas palavras que hoje foram proclamadas no texto do evangelho, começaram a rezar e a invocar tranquilamente: “Vem, Senhor Jesus!”. Não esqueçamos que a nossa vida é uma peregrinação. Quem peregrina sabe sempre o ponto de chegada da sua viagem, como um atleta que, antes de iniciar a corrida, tem os olhos na meta. Se a nossa meta é o céu e estar com Deus e com os santos, então temos de vigiar seriamente os nossos passos, os nossos pensamentos, as nossas ações, para não perdermos o rumo do caminho. Devemos ter tudo preparado para que o Senhor nos encontre dignos de ser admitidos na glória celeste, como dizia S. Francisco de Sales, “vivendo cada dia da nossa vida como se fosse o último dia da nossa vida na terra”.
Cónego Jorge Seixas |
Pastelaria -
Pastelaria
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Feira dos Santos
Pastéis de Feijão
fizeram a delicia de muitos visitantes
Mais uma vez os afamados Pastéis de Feijão do Patronato marcaram presença na secular Feira dos Santos que se realizou nos dias 7 e 8 de novembro na nossa cidade.
Nesta Feira encontra-se um pouco de tudo e na doçaria regional o nosso pastel de Feijão esteve em destaque, sendo procurado por muitos.
Pode haver formas idênticas, mas a nível de conteúdo e de sabor o Pastel de Feijão do Patronato é único e inconfundível.
Há sempre lugar para mais um, seja no intervalo das refeições ou como sobremesa.
Se ainda não visitou as nossas novas instalações aproveite e venha ao Complexo Paroquial.
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HOMILIA DO 32º DOMINGO COMUM (ANO B)
Estamos a chegar ao final de mais um ano litúrgico que encerrará com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Por isso, a Palavra de Deus convida-nos a aprofundar a nossa reflexão sobre o que é essencial e importante na nossa vida cristã. Neste domingo, destaca-se um aspeto importante da nossa vida: a generosidade. Ela é a forma mais pura pela qual se mostra a ternura e o amor de Deus e da própria pessoa. Pela Palavra proclamada, damos conta que Deus não dá importância às aparências, mas ao coração das pessoas. Muitas vezes, nós ficamos deslumbrados e maravilhados com as aparências, mas Deus é diferente. Tantas vezes ficamos a olhar somente para o dinheiro, para as riquezas, para as roupas, para as propriedades e para as coisas dos outros! Neste domingo, os textos bíblicos revelam-nos que Deus não se conforma somente com quantidades, mas que espera de nós qualidade. As palavras de Jesus perante o gesto da viúva, de certa maneira, incomodam-nos, porque nos fazem refletir naquilo que é importante e essencial aos olhos de Deus e na nossa vida.
Deus manda-nos amar o próximo. E este mandato concretiza-se com as nossas ações. Hoje, a Palavra de Deus diz-nos onde se encontra a verdadeira riqueza aos olhos de Deus, apresentando-nos duas mulheres maravilhosas. A primeira é aquela viúva que Elias encontra em Sarepta. Era uma pobre viúva que estava a apanhar lenha. Elias pede-lhe um pedaço de pão. E a viúva responde: “Não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte”. Todavia, esta viúva “foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho”. Ela deu tudo o que tinha para viver, porque confiou nas palavras do profeta. A sua fé foi posta à prova, dando tudo, sem limites nem cálculos. Por isso, Deus recompensou-a com abundância: “Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra”.
Hoje, fala-se muito em partilhar os bens, em ser solidários. Todavia, damos conta que, no meio de tantas pessoas necessitadas e quase na miséria, ainda há homens e mulheres que nadam na abundância, que têm reformas milionárias e escandalosas, enquanto a maioria tem, ou não, o mínimo para viver. Mas na hora verdade, quem são os generosos? Aqueles que já pouco têm, enquanto os ricos fazem de conta que não vêm nada, que não é nada com eles, que não sabem de nada. E alguns só ajudam para se mostrarem aos outros. Isto é egoísmo, não é generosidade. Por isso, Jesus é muito claro no evangelho: “Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças, de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes. Devoram as casas das viúvas com o pretexto de fazerem longas rezas. Estes receberão uma sentença mais severa”. Jesus condena duramente a hipocrisia, pretender conseguir o afeto e o respeito através das aparências. A hipocrisia é a negação da verdade sobre nós próprios, sobre o nosso próprio coração. Por isso, Jesus chamou os discípulos para elogiar o gesto daquela viúva que na sua pobreza dá tudo o tinha para viver. Esta é a segunda mulher apresentada pelas leituras deste domingo. Ela é desprezada por todos, mas Jesus lança-lhe um olhar de ternura. Aquela mulher tinha todo o direito de pedir e foi capaz de dar, por amor, tudo o que tinha. Aos olhos de Jesus, as duas pequenas moedas da viúva têm mais valor do que os donativos dos ricos que ainda ficavam com muito para orientar as suas vidas. A esmola daquela viúva foi o sinal da entrega sua pessoa.
Agradeçamos àquelas pessoas que dão do seu tempo, das suas capacidades, dos seus bens ao serviço de Deus, da Igreja e dos irmãos. Sejamos generosos a tempo inteiro e não apenas quando nos convém ou é mais fácil. Olhemos mais para as pessoas do que para os números: percentagens do desemprego, taxas de impostos, aumento de pontos no défice, dados da balança comercial ou das exportações. Por detrás dos números, há pessoas clamam por dignidade, por ajuda e por amor. |
Jardim de Infância -
Actividades
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30 de outubro
“Bolachitas estranhas”
Hoje tivemos a visita de uma amiga muito “destrambelhada”, está toda desorientada. Sabemos disto porque nos trouxe um poema em que nos diz como ela adora fazer disparates.
“Numa casa muito estranha”
Numa casa muito estranha
Toda feita de chocolate
Vivia uma bruxa castanha
Que adorava o disparate
Punha os copos no fogão
As panelas na banheira
Os sapatos nas gavetas
As meias na frigideira
Escrevia com fios de água
Dormia sempre de pé
Cozinhava numa cama
E comia no bidé
Varria a casa com garfos
Limpava o pó com varinha
Deitava cem gatos na sala
E dormia na cozinha.
É muito doida, mas sabe fazer umas bolachitas saborosas.
Trouxe-nos tudo o que era necessário para as confecionarmos, fomos com ela para a cozinha dos meninos do ATL.
E com ela pusemos “mãos na massa” e eis o resultado.
Hm! Hm! Saborosas
Vamos levá-las para casa e saboreá-las com os nossos pais!
Sala dos 4 anos
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