S. Julião
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HOMILIA DO 2º DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)

Este domingo é marcado pela seguinte frase: “Preparai o caminho do Senhor”. É necessário preparar o caminho do Senhor. Por isso, precisamos de novos profetas, da voz de um novo Isaías ou de um novo João que nos recorde o que Deus quer de nós neste Advento: endireitar as veredas, altear os vales, abater os montes e colinas, endireitar os caminhos tortuosos, para que toda a criatura possa ver a salvação de Deus. Precisamos de bons profetas! Na sociedade, na política e na própria Igreja, precisamos de homens e mulheres corajosos e entusiasmados para abrir novos caminhos que destruam o conformismo com um mundo injusto e desumano. As leituras deste domingo tratam deste tema. São Paulo, na segunda leitura, da Carta aos Filipenses, aponta-nos as três qualidades de um bom profeta: 1) ser rico do amor de Deus; 2) ter ciência e discernimento para distinguir o que é melhor; 3) saber apreciar os autênticos valores, tornando-se puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo. As outras duas leituras apresentam o profeta na sua relação com as pessoas. O profeta Baruc anima o povo a “deixar a veste de luto e aflição e a revestir-se para sempre com a beleza da glória que vem Deus, a cobrir-se com o manto da justiça que vem de Deus”. O texto do evangelho apresenta-nos a vocação profética de João Batista que pregava um batismo de penitência para a remissão dos pecados. Os verdadeiros profetas são todos aqueles que vêm iluminar o projeto de Deus e o seu plano de salvação. A partir da sua experiência de Deus, da sua vida interior, tudo fazem para a libertação das pessoas, através da denúncia de todos os laços de escravidão que as oprimem.

Mas, aprofundemos um pouco mais a figura de João Batista que é apresentada pelo texto do evangelho. O texto de S. Lucas é constituído por duas partes. A primeira parte situa a pessoa de João Batista com dados históricos referentes aos governantes do seu tempo: Tibério, Pilatos, Herodes, Anás e Caifás. A segunda parte apresenta João Batista como o cumprimento da profecia de Isaías: “Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. Através desta profecia, João Batista assume três objetivos: gritar no deserto, preparar o caminho do Senhor, endireitar as suas veredas. Neste tempo do Advento, podemos também assumir estes três objetivos. Como? 1) Gritar no deserto: muitas pessoas estão a perder a esperança e a ficar pessimistas e, neste domingo, ao ouvir falar no deserto, pensam na sociedade atual como um deserto onde não vale a pena gritar porque ninguém ouve. Outras pessoas não querem ouvir a voz de Deus, ou seja, fogem de fazer deserto. Para gritar alguma coisa tem de se ter, em primeiro lugar, algo para gritar. O deserto tem a grande virtude de nos mostrar aquilo que é essencial para sobreviver. Por isso, talvez o nosso grande erro é exigir aos outros aquelas coisas que não são tão essenciais e importantes para a vida. 2) Preparar o caminho do Senhor: hoje, a nossa missão é tornar visível e palpável o amor e a bondade de Deus. 3) Endireitar as suas veredas: é necessário passar de uma Igreja que, por vezes, procurou alcançar o poder por algumas veredas, para uma Igreja que, através do serviço, da simplicidade e da proximidade aos outros, trabalhe pela libertação de tudo aquilo que massacra as pessoas que são os abusos daqueles que organizam e têm nas mãos o poder.

Perante as leituras bíblicas deste domingo, o que fazer? Preparemos o caminho daquele que vem ao nosso encontro. Há tantas coisas que nos impedem de chegar a Cristo! Tenhamos a coragem de altear os vales da depressão, do desânimo e da tristeza, de destruir as montanhas do orgulho, da soberba e da vaidade, de aplanar os caminhos da mentira, do egoísmo, da corrupção, dos vícios e da violência. Só assim estaremos preparados para receber Cristo. Só assim Cristo nos pedirá a chave do nosso coração para entrar e comer connosco e encher-nos com a sua graça para celebrar dignamente o Natal deste ano.

Cónego Jorge Seixas

 
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Lar - Actividades

Idosos do Complexo Paroquial

com aula de canto

 

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Desde o mês de outubro que os idosos do Lar Padre António Pinto Lobinho começaram a frequentar aula de canto.

Esta atividade decorre durante uma hora uma vez por semana para os idosos que gostam de cantar e tocar. A aula está a cargo da Drª. Helena que ficará à frente deste novo projecto o Grupo Coral de Idosos do Lar Padre António Pinto Lobinho.

 

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Para eles é muito gratificante esta hora, primeiro fazem o aquecimento com diversos movimentos de relaxamento e depois segue-se o canto acompanhados de alguns instrumentos muito simples.

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Nesta altura estão a preparar a época natalícia e as janeiras e tudo indica que em breve podemos assistir a um momento musical .

 
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Jardim de Infância - Geral

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Aproveitando mais um fruto da época, as crianças da sala dos 3 anos confecionaram um doce de castanha.

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Levando cada criança um frasquinho para casa para saborearem junto da família.

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HOMILIA DO 1º DOMINGO DO ADVENTO (ANO C)

Com a celebração deste domingo, começamos um novo ano litúrgico com o tempo do Advento, um tempo de esperança para refletir e celebrar o maior acontecimento da história: a vinda de Jesus ao mundo. A primeira vinda em Belém foi na simplicidade e na humildade. A segunda e última será precedida por sinais. Por isso, somos convidados a preparar-nos, através da prática das boas obras, como nos diz a segunda leitura da 1ª Carta de S. Paulo aos Tessalonicenses, para receber estas duas vindas: Cristo deitado num presépio e Cristo no final dos tempos.

O evangelista S. Lucas coloca na boca de Jesus um anúncio profético do fim dos tempos: “haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas, será grande a agitação do mar, os homens morrerão de pavor, pois as forças celestes serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. Mas, antes tem de acontecer três coisas: 1) a pregação do Evangelho em todo o mundo; 2) a perda dos valores cristãos pelas nações evangelizadas; 3) a conversão ao Evangelho. Depois é que será o fim. Cumpriram-se estas três coisas? Não. Tantas nações que ainda não conhecem o Evangelho. Algumas nações já perderam os valores cristãos, mas não foram todas. Nem todos se converteram ao Evangelho. Por isso, os profetas da desgraça que andam a pregar o fim do mundo nas nossas ruas andam a perder o seu tempo. Ainda há muito que fazer! Deus é rico de misericórdia e dá-nos tempo para preparar a sua vinda gloriosa com a prática das boas obras. Assim, fica muito claro a todos que a intenção de Jesus não é catastrófica, mas de esperança: a sua vinda deve gerar alegria e confiança.

Muitos séculos antes de Cristo, o profeta Jeremias, como nos narra a primeira leitura, em circunstâncias trágicas para o povo judeu, anunciou palavras de esperança, dizendo: “Eis o que diz o Senhor: Dias virão, em que cumprirei a promessa que fiz… farei germinar um rebento de justiça... Naqueles dias, o reino de Judá será salvo, e Jerusalém viverá em segurança”. O profeta anuncia a salvação e a paz para todos, que se realizou em Jesus Cristo. Por isso, nada de ter medo! Olhemos para a frente com coragem e caminhemos com esta esperança que é Jesus Cristo. Mas na caminhada da nossa vida, é necessário estar atentos, vigilantes e perseverantes na oração. No texto do evangelho deste domingo, o próprio Jesus afirma: “Tende cuidado convosco, vigiai e orai”. Não podemos perder a nossa vida com os vícios, com a bebida e a preocupação do dinheiro. Não podemos cair na preguiça, no comodismo, na tristeza, bloqueados pelas preocupações da vida. O Advento desperta-nos para a prática das boas obras, para a justiça e a solidariedade, procurando os nossos irmãos necessitados, feridos e esquecidos para lhes transmitir a ternura de Deus, derramada por Cristo nos nossos corações desde o dia do nosso batismo.

Não podemos iniciar o tempo do Advento sem olhar para Maria, Fonte da Esperança. Ela também teve o seu Advento. Ela esperou nove meses para ver com os seus próprios olhos Aquele em quem acreditava e esperava. Quantas boas obras não fez Maria durante o primeiro Advento da história! Não podemos esquecer os três meses em que serviu a sua prima Isabel, que estava grávida e necessitava de umas mãos disponíveis, de uns olhos abertos e de uns lábios piedosos! Por isso, devemos olhar para Maria para aprender a esperar. Maria é a Mãe da Esperança. Que Ela nos faça fortes na fé, comprometidos na solidariedade e firmes na esperança do Reino de Deus. Seguindo o seu exemplo, preparar-nos-emos da melhor maneira para receber Cristo deitado num presépio e Cristo no final dos tempos. Assim, Jesus reconhecer-nos-á, dará conta que somos seus, porque temos a marca de Maria, sua Mãe e nossa Mãe.

 

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE DE CRISTO-REI

Ao encerrar o ano litúrgico, a Igreja convida-nos a aclamar Jesus Cristo, como Rei do Universo. Neste domingo, dia de Cristo-Rei, reencontramos a figura que aparecia na primeira leitura do livro do Profeta Daniel: o “filho do homem”, um homem verdadeiro; “o seu poder é eterno, não passará jamais, e o seu reino não será destruído”. Facilmente, compreendemos que a sua realeza, a sua soberania, não é igual às realezas que a história, desde sempre, nos apresentou. Ele é o Alfa e o Ómega, “Aquele que é, que era e que há-de vir, o Senhor do Universo”, como afirma a segunda leitura do Apocalipse.

Este Senhor, Rei do Universo, ensinou-nos a rezar da seguinte forma: “Venha nós o vosso reino”. O seu reino não é deste mundo, mas tem o seu início e o seu crescimento no meio deste mundo, ou seja, não se reduz a uma realidade meramente espiritual, mas encarna-se na história da humanidade. Por isso, é muito importante a profissão pública da nossa fé e a promoção do Reino de Deus em cada momento da nossa vida. A missão de Jesus e da Igreja consiste em construir no mundo “um reino de santidade e de graça, um reino de justiça, de amor e de paz”. Com as palavras do Pai-Nosso, “venha a nós o vosso reino”, pedimos ao Senhor que o seu reino se torne presente na nossa vida e na sociedade. A Igreja recebeu de Jesus a missão de continuar a anunciar e a trabalhar pelo Reino de Deus, que veio até nós por Jesus. Este Reino chegará a todos os povos e nações, ao mundo inteiro, porque Jesus Cristo é Rei do Universo. Por isso, a Igreja é sacramento do Reino, o sinal que anuncia e torna presente este Reino de Deus. Mas não podemos esquecer que a Igreja não só anuncia, mas também caminha para o Reino e para a sua meta que é a comunhão com o Pai, com Jesus Cristo e com o Espírito Santo.

Como o Reino de Deus se vai tornando presente neste mundo, como viver esta vinda do Reino? O evangelista S. João responde a esta pergunta no texto do evangelho deste domingo. Ele descreve o impressionante encontro, cara a cara, entre Jesus e Pilatos, entre o Reino de Deus e o reino do mundo, ou seja, os dois extremos do poder. Pilatos pergunta a Jesus: “Então, Tu és Rei?”. Pilatos era o governador romano, representa o poder deste mundo, tem na mão a balança da justiça e a espada. Jesus era um prisioneiro, desarmado e humilde, mas responde com clareza à pergunta de Pilatos: “O meu reino não é deste mundo”. Através das suas palavras e das suas obras, Jesus afirma que o seu reino não é daqui, ou seja, “o meu reino não é deste mundo”, não é um Reino de violência, não se encontra nos critérios do poder social, económico ou politico, vai mais além da realidade terrena. Só vê o seu reino aquele que ama.

Como é que Jesus é Rei? É um rei pacífico e reconciliador. Apesar de ter poder, honra e majestade, Ele não impõe o seu Reino pela força, mas sabe o que vai no coração de cada homem e de cada mulher. O seu Reino é um Reino da verdade; por isso, diz a Pilatos: “Para isso nasci e vim ao mundo a fim de dar testemunho da verdade”. Ele é testemunha da verdade de Deus: o rosto verdadeiro de Deus é um amor crucificado, um amor desarmado. Mas também é testemunha da verdade do ser humano: o rosto verdadeiro do homem está feito de liberdade e de fraternidade, um rosto parecido com o rosto de Cristo, plenitude do homem. Jesus Cristo é a verdade que nos torna livres.

Cristo é rei, mas não deste mundo nem à maneira dos reis deste mundo. Ele é o Juiz Universal de todos os povos e nações até ao fim dos tempos. Mas Cristo não tem coroa de diamantes nem cetro de ouro. É rei do amor e do serviço, o Servo Sofredor que entrega a sua vida na Cruz por amor a todos. Por isso, não podemos esquecer: quem passou pela cruz, agora reina com Deus. Quem for testemunha fiel de Jesus, quem gastar a sua vida ao serviço dos irmãos, esse reinará eternamente no Céu.

Cónego Jorge Seixas

 
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