S. Julião
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Mensagem de Natal do Pároco de Mangualde

É NATAL E PROCURO…

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Noite estrelada e não vejo ninguém…

Oiço cânticos de alegria e não vejo ninguém…

Vejo as luzinhas que ornamentam as ruas e não vejo ninguém…

Oiço as notícias e não vejo ninguém…

 

Não é por não haver ninguém;

Não é que não encontre ninguém na rua;

Não fechei as portas e as janelas para não ver ninguém;

Nem estou escondido num canto do mundo….

 

A minha tristeza é porque não vejo ninguém

Que realmente tenha contemplado

A glória de Deus que nasceu

Ou que transmita esperança e vida à sua volta,

Ao contemplar novamente o Mistério encarnado.

 

Oh divina Palavra que te fizeste homem.

Oh Mistério tantas vezes anunciado e esperado.

Oh Salvação gloriosa prometida a todos os homens…

Onde estão as pessoas que em ti confiam?

 

“Oh, filho amado! Porque estás tão cego?

Não me viste entre as pessoas humildes?

Não me ouviste nas crianças que brincavam?

Não me contemplaste nas pequenas obras de misericórdia,

Que dia após dia milhões de pessoas fazem

De maneira silenciosa, alegre e muitas vezes anónima?

Não sejas incrédulo, mas fiel.

 

Hoje novamente nasço entre vós e, como sempre,

As pessoas com bom coração alegrar-se-ão

E o celebrarão com os seus irmãos.

Só espero que tu te juntes ao grande coro celestial cantando:

Gloria in excelsis Deo… e me tornes presente na tua família e em todos os que te rodeiam.

Um Santo Natal com Paz e Solidariedade.

Cónego Jorge Seixas

 
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Jantar de Natal dos Colaboradores

do Complexo Paroquial

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No dia 17 de dezembro em espirito natalício a Direção do Complexo e seus Colaboradores confraternizaram.

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Pelas 19h00 no Lar Pe. António Pinto Lobinho, os colaboradores receberam os elementos da Direção: Rev. Cónego Jorge Seixas, Dr. José Gonçalves, Sr. Manuel Pais, D. Augusta Marcelino, Drª. Adelina Ribeiro, D. Maria Sebastião, e outros elementos que também colaboram na Instituição com cânticos natalícios.

De seguida o Rev. Cónego Jorge Seixas, Presidente da Instituição agradeceu a forma como foram recebidos salientando que somos uma grande família que estamos ao encontro deste Menino, que tantas vezes o levamos a quem mais precisa, reforçando que Natal é todos os dias.

Desejou um Santo Natal com alegria e esperança, ao qual todos brindaram, não esquecendo aqueles que não puderam estar presentes por motivo de doença ou outros.

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A direção também foi presenteada com alguns trabalhos efetuados pelos idosos e crianças, ao qual agradeceram.

O jantar já aguardava e pela noite dentro a animação foi salutar.

Para o ano que todos estejamos presentes.

Da parte dos colaboradores também fica aqui um agradecimento a todos os elementos da direção e a quem coordenou este momento.

 
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HOMILIA DO 4º DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Neste último domingo do Advento, o texto do evangelho narra-nos uma pequena história humana, a de José, a de Maria, que, como tantas outras pequenas e grandes histórias humanas estão cheios de momentos que não compreendemos, de momentos que nos surpreendem. Tantas vezes fazemos a experiência de José, ou seja, não entendemos o porquê das coisas não só das más mas também das boas. Estamos convencidos que dominamos tudo, mas diante do mistério da vida não há respostas para tudo, não se podem dominar alguns acontecimentos. Isto acompanha-nos desde o nascimento até à morte. Por vezes, procuramos fechar os olhos, dormir, procurando que não nos façam perguntas, ir vivendo, deixando correr a vida. Mas, quando não estamos à espera, surge uma doença, a perda do emprego, a morte de um familiar ou de um amigo… e isto obriga-nos a perguntar: Porquê? Porquê a mim? Agora, que sentido tem a minha vida?

O Natal coloca diante dos nossos olhos uma pequena história humana: um homem, José; uma mulher, Maria, que também fazem perguntas. José não compreende o que se está a passar com Maria. Ela está grávida, está à espera de um filho. Não sabe o que fazer. Podia denunciá-la. Seria acusada de adultério. E sabemos o que acontecia às mulheres que eram acusadas de adultério. De certeza, seria apedrejada até à morte. Mas, no íntimo do coração, onde fazemos as nossas perguntas, onde tomamos as nossas decisões, José encontra Deus. Um Deus que não fala com trovões, relâmpagos e catástrofes. Um Deus que fala em voz baixa, sem violência. Um Deus que pede a José que não tenha medo de receber Maria como sua esposa.

Este Deus que fala a José é o Deus Connosco, o Emanuel, o Deus próximo. O nome Emanuel não será dado ao filho de Maria e de José. “Ela dará à luz um Filho e tu pôr-lhe-ás o nome de Jesus”. Emanuel é um nome simbólico que expressa o que será Jesus: Deus Connosco, Deus no meio de nós para sempre. Não esqueçamos a frase de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Pelo facto de Deus estar perto, no meio de nós, não quer dizer que seja fácil de ser compreendido e encontrado. Muitas vezes, pede-nos coisas que não nos agrada, que nos complica a vida: amar os inimigos, perdoar sempre, servir os outros…

Este Deus, que vai ao encontro do pobre, do maltratado, do doente, do esquecido, quer que sejamos seus instrumentos, ou seja, seus mensageiros para se aproximar da humanidade. Pede-nos para estarmos junto dos seus prediletos, daqueles por quem sente uma especial ternura. No Natal celebraremos este Deus que se faz um de nós, que levanta a sua tenda no meio das nossas e quer que levantemos as nossas tendas no meio das tendas dos outros, ou seja, que saiamos das nossas casas e do nosso conforto para estender a mão a quem necessita. A ceia de natal, as prendas, as luzes, o presépio são sinais deste Deus que está no meio de nós e que nos convida a estar no meio dos outros. Mas não esqueçamos que o Menino Jesus é o centro da festa. Ele nasceu num presépio, pobre entre os pobres, para nos anunciar um Deus que é Pai, que nos ama como filhos e quer que sejamos irmãos.

Cónego Jorge Seixas 

 
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HOMILIA DO 3º DOMINGO DO ADVENTO (ANO A)

Tradicionalmente, o terceiro domingo do Advento é chamado o domingo da alegria, domingo “Gaudete”. A meio caminho do Advento, ao aproximarmo-nos cada vez mais do dia do Natal, começamos a gozar a grande alegria que aparecerá com esplendor naquele dia. Neste ano litúrgico, a primeira leitura e o evangelho falam-nos da alegria. Porém, todos sabemos que a alegria é ambígua. Pode ser uma alegria que esconde tristezas, pode ser uma alegria passageira e que gera frustrações. Então, qual é a alegria de Jesus? A resposta está no texto do evangelho deste domingo: é a alegria que nasce ao ver que os outros estão alegres, porque a vida deles se tornou menos pesada. A alegria do cego que recupera a vista, do pobre que pode sair da miséria, do doente que recupera a saúde, do leproso que é purificado…A alegria do outro é a alegria de Jesus.

E qual é a fonte da nossa alegria? Somos alegres porque colaboramos para a alegria dos outros? Ou temos só experiências de alegria que começam e acabam em nós? É evidente que podemos ter as nossas alegrias vindas das coisas que gostamos. Mas não podemos esquecer que a alegria, se é partilhada, é de maior qualidade e que não pode prejudicar seja quem for, nem a nós nem os outros. É impensável procurar alegria, maltratando os outros.

Quando os discípulos de João Batista vão perguntar a Jesus se é ou não o Messias, responde não com um grande discurso religioso, nem político, como, talvez, estivessem à espera. Jesus responde com as suas obras que transformam os que estavam desesperados. Talvez João Batista duvidasse de Jesus e os seus discípulos também, porque esperavam um Messias cheio de poder e força contra os romanos, contra Herodes e contra as autoridades religiosas, um Messias tirano para aqueles que desobedeciam à Lei. Porém, Jesus apresenta-se como Messias de outra forma: anuncia uma mensagem que abre caminhos de esperança para os que a perderam, passa por curar feridas e acompanhar os que andavam desorientados.

A resposta de Jesus aos discípulos de João Batista são as suas obras e não palavras. Mas as suas palavras eram sempre coerentes com as suas obras. Olhando para a nossa vida, será que podemos dizer isto de nós mesmos? Se nos viessem perguntar se gostamos e seguimos Jesus ou têm que esperar outros, que resposta daríamos? Poderíamos responder como Jesus, convidando a olharem para as nossas obras? Será que encontrariam os doentes curados, os pobres amparados, as pessoas sozinhas acompanhadas? Será que descobririam à nossa volta gestos de solidariedade e de fraternidade? Ou somente encontrariam palavras, discursos e boas intenções?

João Batista envia os seus discípulos a Jesus com esta pergunta: “És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?”. Hoje, para nós, a reposta é clara. Sim, Jesus não é um Messias justiceiro, guerreiro, castigador ou vingativo, mas um Messias da graça e da misericórdia, que cura e perdoa, e assim nos revela um novo e diferente rosto de Deus.

Peçamos ao Senhor que nos ilumine o caminho para Belém, onde Jesus se tornou o “Emanuel”, que veio habitar no meio dos últimos, dos que foram e continuam a ser empurrados para o esquecimento. Sejamos mensageiros da alegria deste Menino que quer renascer este ano em todos os corações.

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE

DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Os evangelhos da infância de Jesus, tanto em S. Mateus como em S. Lucas, têm um carácter muito mais teológico e simbólico que histórico. Estes textos procuram transmitir uma mensagem importante através de um relato explicado em forma de história. Contam muito os símbolos e as palavras. Por isso, para compreender estes textos, precisamos de descobrir, através das palavras, a mensagem que o evangelista nos quer transmitir.

Fixemo-nos especialmente em algumas destas palavras dos textos que escutamos neste dia de festa a Maria. A primeira frase a destacar é a saudação do anjo: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo”. Antes de Jesus nascer, já o evangelista nos anuncia o que Ele será para a humanidade. “Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo”. Nele, Deus vem ao nosso encontro, Deus partilha da nossa condição humana. No texto do evangelho de S. Mateus, o anjo diz a José o nome que há-de dar ao menino: Emanuel, Deus Connosco. Este Deus que escolhe Maria, que está connosco, é o Deus que Jesus nos revela como Pai. Um Deus tão próximo é um convite a estarmos próximos, a não nos afastarmos dos nossos irmãos e irmãs, a não criar divisões por qualquer motivo, nem de religião, nem de política, nem de cultura, nem de nada. Somos convidados a estar próximos não só daqueles que conhecemos ou amamos, mas também daqueles que não conhecemos, mas que precisam da nossa ajuda, como fez o bom samaritano.

A segunda frase a destacar é a seguinte. “Não temas, Maria”. Isto dirá Jesus ressuscitado aos seus discípulos: “Não temais”. É a mesma mensagem que, hoje, nos diz a cada um de nós. Maria viverá sem medo desde aquele dia até ao momento da cruz. Sem medo é como Jesus nos pede que vivamos. Não se trata de um medo provocado por um acontecimento que nos perturba. Jesus convida-nos a viver sem o medo profundo de quem já não espera nada da vida, de quem não encontra nenhum sentido para a vida. O convite do anjo e o convite de Jesus são para confiar sempre. Vivendo nesta confiança, o medo será substituído pela valentia do testemunho, como Maria e os primeiros cristãos.

A terceira frase a destacar é a seguinte: “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”. A Palavra de Deus converte-se em vida. A vida de Maria foi Palavra de Deus, não uma palavra escrita num papel, mas uma palavra viva. Deixando-se conduzir pelo Espírito Santo, Maria fez que Deus pudesse falar através dela, da sua vida simples e humilde, da sua fé profunda, da sua maternidade, do seu serviço a Isabel, da sua mediação nas bodas de Caná e em outros momentos. Como Maria, fazer da nossa vida palavra de Deus também é possível. Não é preciso sermos heróis nem santos “canonizados”. Sempre que fizermos uma ação, por mais simples que seja, que seja um gesto de amor, estamos a ser palavra viva de Deus, palavra de amor. Escutar o que habitualmente chamamos “Palavra de Deus”, ou seja, a Bíblia, o Evangelho, seria estéril se não se converte em vida. As palavras, as frases que lemos ou escutamos, são letra morta se não somos capazes de convertê-las em vida.

Este é o exemplo que recebemos de Maria. Na sua maternidade, a Palavra de Deus fez-se homem em Jesus. Também podemos dar à luz este Deus feito homem se, por nós, deixarmos passar e viver a palavra de Deus. Na solenidade da Imaculada Conceição, peçamos-lhe que interceda por nós, para que sigamos o seu Filho Jesus, não tendo medo de, como Ela, dizer: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

Cónego Jorge Seixas 

 
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