S. Julião
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde
  • Paróquia de Mangualde

Calendário

<<  Janeiro 2020  >>
 Se  Te  Qu  Qu  Se  Sá  Do 
    1  2  3  4  5
  6  7  8  9101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Entrada



Mapa

Coordenadas GPS:

40º36'21''N
7º45'57''W

Ver mapa aqui.

Visitas

mod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_counter
mod_vvisit_counterHoje2035
mod_vvisit_counterOntem6034
mod_vvisit_counterEsta semana48536
mod_vvisit_counterEste mês99931
mod_vvisit_counterTotal7194713
Visitors Counter 1.5
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

Cemitério A4-4 - Cópia 800x600

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

26º DOMINGO COMUM (ANO C)

Hoje, na sociedade reina muito o comodismo, o egoísmo e a indiferença. E estas “pragas” contaminaram muitos cristãos. Alguns afirmam: “Eu cá tenho a minha fé”, “não preciso de ir à missa”; “confesso-me a Deus”; “os que vão à missa são piores que os outros”. A sua vida espiritual é indiferente a tudo o que acontece à sua volta. Será que este estilo de vida agrada a Deus? É evidente que não!

O texto do evangelho deste domingo narra-nos a parábola do rico avarento e do pobre Lázaro que narra as ideias e os sentimentos que andam na cabeça de muitas pessoas: os bons estão no Céu e os maus estão no inferno, separados por um abismo. De um lado, há tranquilidade e banquete; do outro lado, suplícios e fogo. A Bíblia oferece-nos muitas imagens do inferno. São imagens simbólicas. O fogo que devora simboliza a frustração humana e a opção de virar as costas a Deus, ficar o mais longe possível de Deus. Quem faz esta escolha, viverá na escuridão de uma vida sem sonhos, no exílio de uma opção feita por livre vontade. É o que acontece com o rico avarento da parábola e com Lázaro. De que lado estamos? Do lado do rico avarento ou do lado de Lázaro?

Uma pessoa que faz o bem e uma pessoa que faz o mal não podem ter os meus objetivos de vida nem terão as mesmas consequências devido às decisões que irão tomando na sua vida. Também Deus tem os seus critérios e Jesus já nos deu a conhecer alguns. Quem vive de um modo diferente a estes critérios, não pode ser uma pessoa boa. Então, como vive uma pessoa boa? Na segunda leitura, na 1ª Carta de Paulo a Timóteo, encontramos a resposta: “Tu, homem de Deus, pratica a justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão”. Por outras palavras: fugir dos vícios. Há muitos vícios: ter dinheiro sem olhar a meios, o vício do jogo, as drogas, a agressividade aos outros. São vícios que prendem e destroem aos poucos. Também existe o vício do egoísmo: uma pessoa viciada em si própria: só olha para si, só faz o que lhe apetece e lhe dá prazer. Será que esta pessoa é boa? Não!

Tantas vezes escutamos, e até apoiamos, tudo o que ouvimos dos nossos “deuses” de hoje: ganância, ânsia do poder, corrupção, mentira, opinião de alguns “comentadores públicos”! Tantos princípios e ideias contrárias à lei de Deus que damos ouvidos e até apoiamos! Existe tanta contradição! Nós sabemos o que devemos fazer e como viver, mas, muitas vezes, não fazemos. É preciso vir alguém do Céu, como pedia o rico avarento, para nos ensinar a viver bem? Nós já sabemos! Como diz o evangelho, “se não ouvirem a Moisés, nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não se convencerão”. Quem resiste a Deus corre o risco de não se encontrar com Ele. Terão a sorte daqueles que escolhem uma vida regalada e os vícios, como nos dizia a 1ª leitura da Profecia de Amós: “partirão para o exílio à frente dos deportados e acabará esse bando de voluptuosos”.

Comodidade não é o mesmo que serenidade. A serenidade é uma virtude, a comodidade é um vício. A serenidade vem da paz de consciência diante de Deus, a comodidade vem do desejo de não se comprometer com nada. De que lado estamos? Estamos acomodados ou serenos? Não pode tomar lugar à mesa da Eucaristia quem, como o rico do Evangelho, se banqueteia na opulência fechando o coração ao pobre que jaz à sua porta. Peçamos a Deus a força necessária para fugir aos vícios e alimentar a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Desta forma, estaremos a preparar-nos aqui na terra para, um dia, viver na casa dos justos, na glória de Deus.

 

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

HOMILIA DO 25º DOMINGO COMUM (ANO C)

Qual a finalidade dos bens que possuímos? Proporcionar uma vida com dignidade e bem-estar. E o que fazem muitas pessoas com o dinheiro? Trabalham somente para acumular dinheiro e isto torna-se o grande objetivo da vida. Se tal acontece, a pergunta é inevitável: Conseguem realizar-se desse modo? Serão felizes? Viverão bem e em paz? Poucos, ou ninguém!

Muitas pessoas procuram ter muitos bens e dinheiro a qualquer preço, nem que seja necessário esmagar os outros. Neste domingo, a Palavra de Deus dá-nos alguns conselhos a este respeito. O profeta Amós era um homem pobre do campo e vivia em Judá. Escolhido por Deus, assumiu a difícil missão de ser profeta em Israel. No seu tempo a situação económica do seu país era muito má. Os governantes e os comerciantes faziam o que era inconcebível aos olhos de Deus, explorando os pobres. Através de Amós, Deus condenou as suas ações: espezinhavam os pobres, eliminavam os humildes, aumentavam os preços, utilizavam balanças falsas para vender o trigo, vendiam até as cascas do trigo. Deus disse: “Vós que comprais os necessitados por dinheiro e os indigentes por um par de sandálias…nunca esquecerei nenhuma das vossas obras”. Qual era ambição dos comerciantes da época de Amós? Ganhar dinheiro com lucros injustos. Será que hoje acontecem estas coisas, ou algo parecido?

Infelizmente, a situação não mudou muito, apenas as maneiras de fazer: pagam-se salários baixos, exigem-se horas extras que não são pagas, humilham-se os funcionários, alguns tratam os seus funcionários como coisas, aumenta-se o lucro, mas nada dele é partilhado com os que produzem. Há patrões que exploram e são ditadores. Mas também há aqueles que exploram e prejudicam os patrões. Tanto uns como outros procedem mal e não agradam a Deus.

O que Jesus tem a dizer sobre isto? Ele nunca afirmou que o dinheiro não presta e que não precisamos dele. Jesus apoiou sempre uma economia que gera vida. Assim, o problema não está no dinheiro e ter bens, mas o seu mau uso. O problema está em que uns acumulam, ou seja, têm tudo e cada vez mais, e outros ficam sem nada. Quando reina a ganância e se endeusa o dinheiro, surge sempre a fome, o desemprego e os sem-abrigo; cultiva-se uma falsa espiritualidade, recheada de mentiras e de incoerências. Tantas pessoas que se dizem “amigas” de Jesus, que amam muito a Deus, e acumulam bens a esmagar a dignidade dos outros e através de negócios sujos! Muitos falam com Deus, mas adoram o deus dinheiro conquistado com mãos sujas! Por isso, na segunda leitura, S. Paulo diz a Timóteo: “Quero, portanto, que os homens rezem em toda a parte, erguendo para o Céu as mãos santas (mãos puras), sem ira nem contenda”.

Ter bens não é um mal. Precisamos deles para viver, mas não sendo escravos dos mesmos. Os bens têm de servir para vivermos com dignidade aqui na terra, enquanto caminhamos com os olhos postos no céu. Os bens que existem e que nós também produzimos destinam-se ao bem de todos. Deus é o único proprietário, nós não somos mais que administradores dos bens que a todos pertencem. São João Crisóstomo escreveu: “o rico avarento ou é ladrão ou é filho de ladrões”. Mas o texto do evangelho deste domingo parece que elogia a desonestidade, a aldrabice e o roubo! Como compreender a parábola? Em primeiro lugar, não esqueçamos que há muita maldade e desonestidade no mundo, “os filhos das trevas são mais espertos que os filhos da luz”. De fato, aquele administrador roubava; mas depois, viu que algo ia mudar na sua vida e decidiu mudar algo em si mesmo: da sua própria comissão tirou o suficiente para perdoar aos devedores; assim, não estava a roubar mais uma vez o patrão, por isso foi elogiado.

Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro. Que o meu deus não seja o salário e tudo quanto posso ganhar. Os bens materiais devem servir para construir amizades, partilha, solidariedade e fraternidade. Agradeçamos ao Senhor os bens que temos e o nosso emprego. Com eles, possamos semear a caridade e o bem-estar à nossa volta.

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

.

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail

HOMILIA DO 24º DOMINGO COMUM (ANO C)

Ao olhar à nossa volta, com tristeza vemos que o mundo poderia estar melhor, porque faltam pessoas que assumam o seu papel para melhorá-lo. Reina a corrupção, há um descontentamento geral e poucos sinais de dias melhores. Mas como melhorar o mundo? É difícil, mas é possível.

Em primeiro lugar, a maioria dos cristãos vivem como se Deus não existisse. Mas quando os problemas surgem, até se lembram de Deus; o mesmo já acontecia no tempo de Jesus.  Acorriam para ouvi-lo pessoas bem-intencionadas e também as que procuravam uma forma de o condenar. “Os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si” contra Jesus, porque não se conformavam com Ele: “Este homem acolhe os pecadores e come com eles”. Hoje, estamos do lado de Jesus ou somos cristãos distantes do Mestre? Não basta rezar, é preciso levar uma vida coerente com a oração. Tantas vezes nos desculpamos que não sabemos qual é a vontade de Deus a nosso respeito! Mas, não aprendemos os mandamentos do Senhor, quando éramos pequenos? A questão está em valorizá-los ou não. Na segunda leitura, S. Paulo diz-nos que passou por uma situação idêntica: “antes era blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, quando ainda era descrente”. Portanto, nós sabemos o que devemos fazer. Apesar das nossas infidelidades, o problema não é dizer que desconhecemos, mas fazermo-nos desentendidos. Na primeira leitura, no tempo de Moisés, Deus disse que o povo era de dura cerviz, tinha cabeça dura. Apesar de tudo, Deus nunca nos abandona, como não abandona os pecadores. Diz S. Paulo: “É digna de fé esta palavra: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores e eu sou o primeiro deles” (2ª leitura).

Assim, compreendemos que, pela sua própria iniciativa, Deus anda à nossa procura. Diz o texto do evangelho: “Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar?”. É verdade: Deus vem à procura de cada um de nós, mas nem sempre olhamos nos olhos dele. Fingimos de que nada sabemos. Mas, apesar de, algumas vezes, lhe virarmos as costas, Ele continua a ir à nossa procura, até ao dia em que deixaremos de ser filhos pródigos!

Na parábola do filho pródigo, com qual das personagens nos parecemos? Com o filho mais novo que sai de casa e gastou toda a sua herança em festas e mulheres de má vida? Ou com o filho mais velho que, ao saber da festa e das prendas que o pai oferece a seu irmão, fica com a inveja dele? Ou com o pai que perdoa tudo? Nos diversos momentos da nossa vida, somos estas personagens em determinadas circunstâncias. Mas há uma certeza: há sempre um pai que está à espera do nosso regresso. Por quanto tempo, ele ficará à nossa espera?

As três parábolas, que se encontram no texto do evangelho deste domingo, da ovelha recuperada, da dracma encontrada e do filho pródigo, são chamadas parábolas do perdão de Deus oferecido aos mais carenciados. Em cada um dos casos, há uma explosão de alegria pela recuperação daquilo que estava dado como perdido. O pai que acolhe o filho pródigo, o perdoa e o ama é a imagem perfeita do rosto misericordioso de Deus. É um amor paterno e uma ternura materna, que ama os que andam perdidos na vida e perdoa os pecadores; é um amor que salva e cria novos corações e novas vidas; a sua alegria é acolher os que se desviaram do bom caminho. Cientes deste grande amor misericordioso de Deus, saibam os que se sentem frágeis e pecadores, que mais facilmente se cansarão de pecar do que Deus em perdoar-lhes. O Pai correrá sempre para todos os filhos mesmo que o tenham abandonado. Onde abunda o pecado, superabundará sempre a graça de Deus.

 
<< Início < Anterior 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Seguinte > Final >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL