S. Julião
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HOMILIA DA SOLENIDADE

DA EPIFANIA DO SENHOR (ANO A)

A Solenidade da Epifania do Senhor, recordando a visita dos Magos do Oriente a Jesus, leva-nos ao mais profundo do mistério do Natal: a revelação do mistério de um Deus que assumiu a natureza humana. A palavra “epifania” significa “descobrir, pôr a descoberto, manifestar…”. Os magos vindos do Oriente ajudam-nos a compreender até onde quer chegar este Deus na sua vontade de estar tão próximo da humanidade. Os magos não são judeus, são gentios, vindos do Oriente. Não conhecem a revelação de Deus aos judeus. Mas, são pessoas abertas ao mistério, atentas ao que se passa à sua volta. Têm um espírito aberto. Não estão encerrados em ideias fixas nem em tradições intocáveis. Têm uma vontade que os faz levantarem-se do seu conforto e fazer uma viagem cujo destino desconhecem. É o espírito do viajante que sai da sua casa para ir ao encontro de outros povos, outras culturas, outras línguas, outras maneiras de pensar. A viagem que farão não será fácil. A estrela desaparecerá, Herodes enganá-los-á, terão a tentação de voltar para trás, sem terem encontrado quem procuravam. Mas a estrela voltará a aparecer e, assim, poderão chegar até ao mistério, um mistério feito menino. Onde os outros vêm somente um menino, os magos vêm a presença de Deus.

Esta história dos magos diz-nos algo muito importante que nunca podemos esquecer. O Deus feito homem quebra todas as fronteiras. É um Deus connosco, um Emanuel, que veio para todos, sem barreiras de cultura, de raça, de nação, de ideologia, de religião. Jesus revela-se como o irmão sem fronteiras que nos convida a amar sem fronteiras. O seu amor é universal, porque não exclui ninguém, e é concreto, dirigido a cada um, chamando cada um pelo seu nome: Pedro, João, Maria Madalena, Zaqueu, José de Arimateia, Marta, Lázaro, André, Judas, Bartimeu, Susana, Paulo…O seu amor não atravessa somente as fronteiras geográficas, mas também atravessa o tempo e continua a amar-nos, hoje, da mesma forma que o fez há mais de dois mil anos, chamando-nos pelo nosso nome, aceitando-nos tal como somos, com os nossos dons e fragilidades, mas sempre a convidar-nos a sermos seus colaboradores para que o seu amor chegue a todos os corações e a todos os cantos da terra. Ser homens e mulheres que amam como ele sem fronteiras, com um amor generoso e gratuito.

Neste dia, pensemos em todas as organizações e pessoas que não têm fronteiras: médicos sem fronteiras, voluntários, missionários…pessoas que não têm medo do desconhecido, mesmo sabendo que irão correr riscos, para se fazerem irmãos e estarem perto dos que vivem na pobreza, na doença, na injustiça…Pensemos também naqueles que procuram uma vida mais digna, fugindo da guerra e da pobreza, e são rejeitados e incompreendidos. Rezemos para que a Igreja cresça neste amor universal, deixe de olhar tanto para si mesma, abra os olhos para o mundo, lute por um mundo mais justo e fraterno, defenda os valores mais importantes: da justiça, da paz, dos direitos humanos e da dignidade humana. Os magos ofereceram presentes a Jesus: ouro, incenso e missa. Ofereçamos presentes a partir do nosso coração: presentes de amabilidade, de companhia, de afeto, de solidariedade, de alegria. Presentes que não custam dinheiro, mas que são luzes de esperança para os que os recebem.

Cónego Jorge Seixas

 
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Notícias da Beira está de Luto

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Faleceu o seu Diretor   Dr. Josué Rodrigues Pereira

Infelizmente no dia 31 de dezembro de 2016, o nosso Diretor faleceu. Nada fazia prever que o Sr. Dr. Josué nos deixasse tão cedo e de forma tão repentina.

Após um AVC que o levou para o Hospital de São Teotónio no dia 21 de dezembro, os problemas de saúde complicaram-se falecendo a 31 de dezembro neste Hospital aos 80 anos de idade.

Foram 24 anos de dedicação a este Órgão de Comunicação Social que decerto levou no seu coração.

Fez parte da Nova Equipa Diretiva deste Jornal a 3 de Junho de 1992. Frequentou o Seminário de Viseu, exerceu o Magistério Primário em Lisboa durante os 5 anos em que se formou em direito. Foi Delegado do Procurador da República durante seis anos, passando pelo Notariado e fixando-se como Conservador do Registo Predial e Comercial em Mangualde, onde desempenhou o cargo de Juiz Substituto. Trabalhou também na Conservatória de Viseu onde acumulou funções de Inspetor de Serviços.

O seu exemplar trabalho e o seu espírito cristão que sempre determinaram as linhas de rumo dos seus editorias, bem como de outros artigos, serão sempre lembrados pela sua Equipa e certamente pelos nossos assinantes, anunciantes e amigos do jornal por quem ele sempre teve grande apreço como pode ser visto no último editorial que ele escreveu nesta mesma página antes do seu problema de saúde.

Uma palavra muito sentida à Família, nomeadamente à sua esposa Drª. Helena Cabral e seus filhos, de toda a Direção do Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde, Fundação Cónego Monteiro, Paróquia de Mangualde e de todos os colaboradores do Complexo Paroquial que com ele tiveram o privilégio de conviver.

Dado a hora do fecho desta edição no próximo jornal daremos maior destaque ao homem que durante tantos anos deu o seu melhor a este órgão de Comunicação Social e que a todos nos marcou.

Josué Rodrigues Pereira, natural de Vila Cova do Covelo e residente em Chãs de Tavares, deixa viúva a Srª. Drª. Helena Maria Cabral Rodrigues Pereira (Professora Aposentada da Escola Secundária Felismina Alcântara).Pai dos Srs. Dr. João Pedro Cabral Rodrigues Pereira, Sr. José Pedro Cabral Rodrigues Pereira, Engº. Jorge Miguel Cabral Rodrigues Pereira, Dr. Luís Manuel Cabral Rodrigues Pereira e Engº. Aníbal Samuel Cabral Rodrigues Pereira.

O corpo esteve em câmara ardente na Capela Mortuária de Chãs de Tavares, sendo trasladado para a Igreja Paroquial pelas 15h30, onde foi celebrada missa de corpo presente, presidida pelo Sr. D. Manuel Felício, Bispo da Guarda. Também estiveram presentes alguns sacerdotes (Sr. Cónego Jorge Seixas, Pe. Manuel Clemente, Pe. Manuel Fernandes, Pe. José Marcelino, Cónego Miguel de Abreu, Pe. Nuno Azevedo, Pe. António Cunha e Pe. José Pedro.

Foi a sepultar no cemitério desta localidade.

 A Missa de 7 dia será celebrada no  dia 5 de janeiro às 17H00 na Igreja Paroquial de Chãs de Tavares.

 
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Benção das crianças jornal 2015 800x600

 
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HOMILIA DA SOLENIDADE DE SANTA MARIA,

 MÃE DE DEUS (ANO A)

Uma semana depois do Natal, celebramos a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Além de ser uma solenidade mariana, é também natalícia. Entre o Natal e a Epifania (visita dos Magos do Oriente), este dia reforça a reflexão sobre o mistério da encarnação, de um Deus que assume a nossa natureza humana, que entra dentro do espaço e do tempo, ou seja, dentro da história. Quando a Igreja, no ano 431, no concílio de Éfeso, proclamou que Maria era Mãe de Deus, não o fez para lhe dar um título, mas para proclamar que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

De facto, Jesus foi um homem como todos, exceto no pecado. Por isso precisou de uma família que o educasse, o ensinasse a falar, a acreditar, a rezar. Tinha tanta necessidade como todos os homens. Também tinha necessidade de um povo, de uma cultura, de uma fé. E como judeu, a sua família cumpria as prescrições do judaísmo, como a da circuncisão, aos oito dias de nascimento. A filiação divina de Jesus não o afasta em nenhum momento da humanidade. Jesus entranhará plenamente nesta humanidade, com as suas alegrias e tristezas, com as suas ansiedades e esperanças. Jesus, o Filho de Deus, não se coloca acima de todos, como faziam os imperadores que se consideravam filhos dos deuses. Jesus, o Filho de Deus, coloca-se ao nosso lado e ajuda-nos a descobrir que Deus é, para nós, um pai tão próximo que até lhe podemos chamar “Abbá”, “papá”.

Todos os anos, neste primeiro dia de Janeiro somos convidados a rezar pela paz. Desde o Papa Paulo VI, em 1968, é o Dia Mundial da Paz. Uma paz que brota da nossa filiação divina que faz de todos os homens e mulheres, de qualquer condição, irmãos e irmãs que têm de ser amados. Uma paz fundamentada na justiça e na solidariedade. Uma paz que não é só ausência de guerra, mas que trabalha pela dignidade humana, que luta contra todo o tipo de exclusão, que acolhe todos os que fogem da guerra e da pobreza. Temos de contribuir para uma cultura da não-violência e condenar o tráfico de armas, porque são situações que impedem que se construa a paz. Rezemos por esta paz. Paz que tem de começar nos nossos corações, em corações cheios de ternura, de compaixão, de misericórdia e, sobretudo, de perdão. Em corações dispostos a perdoar a quem nos ofendeu. Em corações dispostos a pedir perdão e com vontade de reconciliação. Não pensemos que a paz vem por si mesma. Comecemos por apagar as pequenas guerras que iniciámos dentro da nossa família, com os vizinhos, no trabalho ou na escola.

Maria é Mãe de Deus, do Príncipe da Paz. Maria é a Rainha da paz. Ela é nossa mãe e, como todas as mães, sofre em silêncio quando vê os seus filhos a discutirem e a matarem-se uns aos outros. Ofereçamos a Maria o nosso compromisso para trabalhar pela paz. Com os nossos olhos orientados para Maria e para Jesus, seremos sempre construtores da paz e do amor.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO DIA DE NATAL

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A mensagem do anjo aos pastores ajuda-nos a compreender o significado e a importância do nascimento em Belém na noite de Natal. As primeiras palavras são: “Não temais”…, as mesmas palavras que o anjo disse a Maria quando lhe anunciou o nascimento de Jesus: “Não temas, Maria”. As mesmas palavras que Jesus repetirá ao longo de toda a sua vida: “Não tenhais medo”. Hoje, quais são os nossos medos? Cada um tem os seus. Medo do escuro, da solidão, da situação económica, de perder o emprego, de uma doença, do futuro dos filhos, das decisões que tomam os filhos quando se tornam adultos, dos perigos que nos rodeiam… Tantos medos! Neste dia de Natal, sabe bem ouvir esta mensagem divina: “Não tenhais medo”. A nossa confiança e a nossa segurança está Naquele que dá sentido a tudo e está no meio de nós e ama-nos. Jesus é o fundamento da nossa confiança, o antídoto, o remédio para os nossos medos.

Neste dia, a todos é dada uma alegre notícia. Jesus vem para toda a humanidade. Não vem somente para José e Maria, para os pastores e os magos, para os judeus e também não vem somente para os cristãos. Vem para todos. Esta alegre notícia é para toda a humanidade, para os que confiam em Jesus, para os que se esqueceram Dele, para os que acreditam em Deus e para os que vivem rodeados de dúvidas. Esta alegre notícia consiste na certeza de que qualquer homem e mulher não está sozinho perante os seus medos. Há alguém que está próximo e que nos ama.

Aquele que nasce para todos não o encontraremos entre os poderosos deste mundo, entre os ricos, entre os famosos. Como há dois mil anos, vamos encontrá-lo nos lugares esquecidos da nossa sociedade, no meio dos simples, dos pequenos, dos que não contam para nada, dos que não são notícia nos jornais e na televisão. Os presépios de hoje estão na “parte de trás” do mundo e das cidades, nos lugares que procuramos escondê-los para que não se vejam, nos países do Terceiro Mundo, nos bairros do Quarto Mundo. Porque é nestes lugares onde se vive mais a solidariedade de pessoas que, sem fazer ruído, vão ao encontro dos mais necessitados, ou seja, de homens e de mulheres que, como Maria, dão a luz à Luz. Os presépios de hoje também se encontram nas ações solidárias, como a recolha de alimentos. Todas estas iniciativas são Natal, porque se dá luz à Luz. Onde há solidariedade e proximidade, está presente o Deus que se fez carne em Belém, faz-se Natal.

Neste tempo de Natal, as famílias reúnem-se, trocam-se prendas… Para significar que queremos fazer como Deus, que queremos fazer como Jesus: estar próximo dos outros, começando pela nossa família. “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”. A glória de Deus manifesta-se quando entre nós há paz, na família, no trabalho, na escola, com os vizinhos, entre os países, no mundo inteiro. Trabalhar pela paz é fazer Natal. É dar a luz à Luz. Que a Paz e a Solidariedade reine nas nossas vidas no Natal deste ano.

Cónego Jorge Seixas

 
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