S. Julião
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HOMILIA DO 5º DOMINGO COMUM (ANO A)

Neste domingo, continuamos a reflexão do Sermão da Montanha, proferido por Jesus. Hoje, Ele apresenta-nos duas imagens: o sal da terra e a luz do mundo. Além disso, completa a imagem da luz com as seguintes comparações: “Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa”. Assim, concluímos que a vivência das Bem-Aventuranças faz-nos sal e luz na nossa vida.

O sal utiliza-se para dar sabor aos alimentos e para os conservar. É uma substância necessária para a vida humana. Mas se o sal “perde a sua força”, não serve para nada. Por que é que Jesus escolhe a imagem do sal? A resposta é fácil. Quer que os seus discípulos sejam como ele. O sal está nos alimentos e não se vê, dá sabor e não se vê. O evangelizador deve ser como o sal. Hoje, nós somos os evangelizadores e devemos ser como o sal. Quando o evangelizador prega deve desaparecer para que apareça com todo o seu sabor a mensagem de Jesus. Caso contrário, a evangelização fracassa por nossa culpa e o sal “perde a sua força”, ou seja, perde-se o sabor da fé e da graça. “Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens”. Aceitar e viver as Bem-Aventuranças consiste em saborear a Palavra de Deus e ser mensageiro do Evangelho por palavras e obras. O evangelizador semeia com as suas boas obras e glorifica o Pai que está nos Céus.

A luz faz desaparecer a escuridão. A luz brilha e ilumina a realidade que nos rodeia, dá segurança a quem caminha e faz-nos ver as cores da natureza e dos objetos. Nunca acendemos uma luz para a esconder. Deus é luz. É luz para Israel e para Jerusalém. Envia o seu “servo” (Filho) como a “luz das nações”. Luz é a sua Palavra e a sua Lei. Jesus é a luz e quer que os seus discípulos recebam a luz divina para serem tochas que iluminem com as suas próprias palavras e ações. Deus é luz, Jesus Cristo é luz e os seus discípulos também são luz. Então, por que existem tantas trevas na nossa sociedade? A resposta está em saber relacionar entre si as três luzes que constituem uma única luz. O discípulo é luz, através da sua forma de ser e de agir. Pelo batismo, está unido a Cristo. Nesse dia, a sua vela foi acesa no círio pascal, sinal de Cristo. Recebe a Luz, converte-se em luz e comunica a luz. Jesus Cristo revela Deus que é Luz. Ele é a Luz verdadeira e por Ele podemos contemplar a luz. Jesus deseja que os seus discípulos sejam lâmpadas para iluminar as trevas, afirmando: “Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens”. Trata-se de uma luz visível “para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus”.

Como ser sal da terra e luz do mundo? O discípulo de Cristo deve estar no mundo sem ser do mundo; deve fundamentar a sua vida não na sabedoria humana mas na sabedoria do mistério da cruz; as suas obras devem ter como alicerce a fé, a oração e a caridade; deve partilhar o pão com o faminto e defender a justiça; deve aproximar-se dos que sofrem e choram. Quem assim vive, converte-se em sal e luz para os outros. Temos de ser o novo sabor do Evangelho para a nossa sociedade. Temos de ser luz, através das nossas palavras e ações neste mundo de trevas que perdeu o sentido de Deus.

Cónego Jorge Seixas

 
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HOMILIA DO 4º DOMINGO COMUM (ANO A)

Este é o domingo das “Bem-aventuranças”. Durante vários domingos proclamar-se-á o evangelho do Sermão da Montanha. Jesus inicia o seu ministério em Cafarnaum e percorre a Galileia, acompanhado do pequeno grupo que escolheu no domingo passado. Hoje, sobe a uma montanha e faz o seu sermão programático. No domingo passado, Jesus anunciava que o Reino está próximo e, hoje, apresenta as condições indispensáveis para entrar no Reino.

Como se conhece um discípulo de Cristo? A resposta é fácil e, ao mesmo tempo, difícil. A proclamação das Bem-aventuranças é fácil e fascinante, mas é difícil encarnar o seu espírito e viver como Jesus viveu. As Bem-aventuranças identificam Jesus e devem identificar os seus discípulos. Diz-se que as Bem-aventuranças são o compêndio do Evangelho. Jesus viveu todas através das suas palavras e obras e quer que os seus discípulos façam o mesmo. Não se trata de praticar uma e deixar as outras, mas viver todas. O batizado vive o presente esperando a glória futura, onde os pobres de hoje serão bem-aventurados na manhã do Reino dos céus; os famintos de hoje serão saciados; os que sofrem hoje alcançarão misericórdia; os puros de coração, verão a Deus; os que hoje trabalham pela paz serão chamados filhos de Deus; os que hoje são perseguidos por causa da justiça gozarão da paz no Reino dos céus. No Sermão da Montanha, as palavras de Jesus contêm um programa contrário à forma de pensar e de viver do seu tempo e da sociedade de hoje. Será que é um programa de loucos? Quem o pode viver? Jesus foi o pobre, o sofredor, o manso, o justo, o misericordioso, o inocente, o criador de paz e o perseguido injustamente até à morte de cruz. O programa messiânico fundamenta-se na paixão, morte e ressurreição de Cristo. A nossa identidade cristã está na vivência das Bem-aventuranças.

Todos desejamos ser felizes na vida. Houve acontecimentos e pessoas que nos fizeram felizes. Todavia, não queremos o sofrimento, a dor, a angústia, a pobreza, a humilhação, a perseguição. Procuramos a riqueza, o poder, a imagem social…Muitas vezes procuramos a felicidade e não a encontramos. Então, onde se encontra a verdadeira felicidade? Nas Bem-aventuranças. Ao proclamá-las, Jesus foi revolucionário naquele tempo e continua hoje a ser incompreensível.

Neste domingo, as três leituras apresentam as três coisas necessárias para ser feliz: a humildade, a pobreza e a simplicidade. É evidente que a felicidade não está na própria pobreza, nas lágrimas, na perseguição, mas na forma como se vivem estas situações. Muitas vezes pensamos que os felizes são os ricos, os famosos, os que têm muito dinheiro, casas e carros luxuosos. Será que são felizes ou infelizes? Como encontras a felicidade? Num trabalho responsável, num coração pobre e sem egoísmo, nuns olhos limpos para ver a beleza de Deus em tudo o que nos rodeia, numas mãos sem maldade e sem injustiça. Quem assim vive possui já no seu coração o Reino de Deus, é feliz e faz felizes os outros. A vivência das Bem-aventuranças é a porta para entrar no Reino dos céus.

Cónego Jorge Seixas 

 
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