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Notícias da Igreja
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Jornal - Notícias da Igreja

Redescobrir o lugar

do corpo na liturgia

Uma das nossas celebrações litúrgicas é a desconsideração ou certo desapreço do corpo e o escasso uso das potencialidades e do alcance da linguagem corporal. Este fenómeno – e suas consequências e interpretações – tido e considerado como anómalo, necessita de ser corrigido, porquanto toda a tradição litúrgica pressupõe a presença do corpo, até mesmo a de “corpo presente”. Nunca se considerou uma questão relevante a de “alma ausente”, pois que essa é um pressuposto requerido ou insuspeitado. Na celebração das exéquias, o próprio corpo inanimado (sem alma), afectado pelo baptismo, confirmação e eucaristia, é objecto de toda a veneração, por ser real e representar a pessoa que viveu e concluiu a sua existência terrena, voltada para a outra vida (ou vida outra) na eternidade e que se constitui como forma definitiva de vida. “Levem-te os Anjos ao Paraíso, à tua chegada recebam-te os Mártires e te conduzam à cidade santa de Jerusalém”. O que é questão em Liturgia é a ausência de corpo. Isto quer dizer que não há “liturgia em espírito”, mas em corpo habitado, pois que o espírito se manifesta incorporado.

Pois que não há liturgia, nem pode haver, sem a participação corporal dos fiéis. A oração de uma assembleia assenta em experiências sensoriais (dos cinco ou sete sentidos!). E é mediante atitudes apropriadas e através dos sentidos que o louvor, a súplica, a intercessão, a oferenda de si mesmo, a representação do memorial, a comunhão, etc., em suma, o mistério que é celebrado, se exprime e se capta. Embora se possa ler e compreender com os olhos de uma partitura de música e fazer uma ideia do que é, só se conhecerá, completa e perfeitamente, a melodia, a harmonia, a cor e a expressão, nela contidas, a partir do momento em que são tocadas ou cantadas, isto é, postas em acção, executadas e participadas (incorporadas).

Todo o processo de integração na comunidade, passa por um itinerário de iniciação que a Igreja oferece e que implica a pessoa inteira, isto é, o corpo. A entrada que marca a adesão dos simpatizantes, acolhidos à porta da igreja, e o primeiro gesto, que o sacerdote faz, marcando-os, na fronte, com o sinal da cruz, é bastante expressivo da importância do corpo na vida e experiências cristãs. O Ritual da Iniciação cristã dos adultos propõe mesmo a possibilidade de se fazer a signação nos ouvidos, nos olhos, na boca, no peito e nos ombros, de forma bem explícita e expressiva. Deste modo, se significa que é todo o ser corporal (corpo e alma) que se abre e é tomada pelo Senhor e pela sua graça. A partir daí, os catecúmenos são convidados e podem entrar na igreja, tomar e ocupar um lugar na assembleia dos fiéis para que, entre eles e com eles, escutem e se alimentem da palavra de Deus, seu alimento, nesta vida. Tal passagem do exterior para o interior não é inócua. Para eles, se torna muito expressiva a importância desta porta que se lhes abre. Por isso, como já dizia o Padre Gelineau, toda a liturgia começa sempre pelos pés (pelo corpo).

Por outro lado, a participação corporal na Liturgia é uma grande promessa de transformação do indivíduo e da comunidade (pouco considerada e praticada), objecto do diálogo que Deus quer ter connosco. Fazer o esforço de se exprimir diante de Deus, na Liturgia, tem repercussões inevitáveis e benéficas na vida quotidiana. Inversamente, aprender a exprimir-se nas actividades mais vulgares é condição básica e ensaio eficaz para preparar uma oração mais rica de sentido.

Os cristãos têm a responsabilidade de mostrar toda a riqueza interior que lhes é oferecida na Liturgia e de a orientar no sentido do grande mistério do Amor, celebrado e vivido, integrando-a em todas as esferas da vida e, finalmente, em retorno, na celebração comum do mistério de Cristo.

 

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

NOVA ETAPA PARA O SÍNODO DIOCESANO

 

Com a realização da terceira assembleia pré-sinodal, no próximo dia nove de Outubro, inicia-se o segundo ano preparatório do Sínodo Diocesano. Esta assembleia pré-sinodal vai ter lugar no Pavilhão Multiusos, em Viseu, no próximo dia 9 de Outubro, às 15:00 horas, presidindo aos trabalhos o Bispo da Diocese.

Após o balanço das actividades do primeiro ano de preparação, que agora terminou, serão dadas a conhecer as conclusões dos cerca de quinhentos grupos sinodais, que reflectiram sobre “a Igreja que somos”, trabalhando à luz da Constituição Dogmática conciliar Lumen Gentium (Luz dos Povos).

Os trabalhos desta assembleia serão intercalados por momentos musicais, que lhe darão ar festivo, actuando a banda juvenil Tons de Deus.

Dois novos documentos conciliares servirão de base aos trabalhos dos grupos pré-sinodais, ao longo deste novo ano: Gaudium et Spes (Alegrias e esperanças) e Dei Verbum (A Palavra de Deus) serão apresentados sinteticamente, nesta assembleia, abrindo pistas para o seu estudo, na perspectiva de os leitores analisarem a realidade e perspectivarem o futuro à luz desses documentos.

Espera-se grande afluência de público, pois a assembleia, para além dos elementos dos grupos pré-sinodais, representantes dos Movimentos, Associações Obras, é aberta aos Institutos Religiosos, leigos e público em geral.

G.I.

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Paramentos e Simbolismo

das cores

A linguagem da literatura, não se reduz a uma mera oralidade, mas abarca os sentidos todos, tornando-se uma linguagem total e multifacetada que atinge a dimensão corporal e cósmica. Esta linguagem que envolve o corpo individual e social, atinge uma dimensão mística que os supera, para se tornar encontro e diálogo real com o divino, segundo a lei da encarnação e da transfiguração, numa expressão e explosão da divinização do homem e do universo. Neste sentido, a Igreja pede aos bispos diocesanos que actuem de igual modo para que «os presbíteros, diáconos e fiéis leigos, compreendam sempre profundamente o genuíno sentido dos ritos e textos litúrgicos e desse modo sejam levados à celebração activa e frutuosa da Eucaristia» e, assim, se obtenha o progresso e desenvolvimento «da dignidade das mesmas celebrações, para cuja promoção muito contribui a beleza dos lugares sagrados, da música e da arte» (IGMR 22 b).

Na linguagem litúrgica, entra também a linguagem da cor, como elemento característico da visão (impressão) e expressão humana e cósmica. Não esgota as diversas e ricas formas de linguagem, mas completa-as e, de nenhum modo pode ser ignorada e escamoteada, por sua força impressiva e expressiva. É o que quer dizer, a nosso ver o número acima citado da Instrução Geral do Missal Romano. A sua compreensão é um dado novo da ciência que afirma que: «a cor é percebida através da visão e que o olho humano (e não só) é capaz de perceber através de células cones, como elemento muito importante para a compreensão de um ambiente». Este elemento da nossa percepção, tão difícil de compreender, que não corresponde à propriedade dos objectos, mas a uma representação interna, lança-nos num outro tipo de linguagem, em certo sentido, quase análoga dos sentidos espirituais, excitados pela acção litúrgica. Como refere a investigação científica, os objectos não têm cor. A cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano». Nem é por acaso que, desde a antiguidade até aos dias de hoje, o simbolismo das cores obteve uma qualidade mística: o branco = pureza, inocência, paz, etc; o vermelho = paixão, energia, amor, liderança, fogo, etc; o verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, esperança; o violeta = espiritualidade, criatividade, sabedoria, dor, etc., etc.

Este jogo das cores, na Liturgia, não é meramente didáctico, mas eminentemente expressivo e simbólico. Amputá-lo, por mera comodidade que facilmente se torna mimetismo ou moda, atinge não apenas a forma, mas a própria linguagem da liturgia. «A diversidade de cores das vestes sagradas tem por finalidade exprimir externamente, de modo mais eficaz, por um lado, o carácter peculiar dos mistérios da fé que se celebram e, por outro, o sentido progressivo da vida cristã ao longo do ano litúrgico» (IGMR nº345). E ainda: «Na Igreja, Corpo de Cristo, nem todos os membros desempenham as mesmas funções. Na celebração da Eucaristia é significada externamente pela diversidade das vestes sagradas, as quais, por isso, são sinal distintivo da função própria de cada ministro. Convém, entretanto, que tais vestes contribuam também para o decoro da acção sagrada…» (IGMR nº335).

A cor refere-se, pois, como diz a Instrução, para exprimir os mistérios da fé e assinalar o carácter progressivo da celebração no ano litúrgico, quer dizer, constituem uma gramática cultual, facilmente apreensível.

Por outro lado, a forma da veste conduz a identificar os diferentes ministérios exercidos na assembleia litúrgica que confluem na unidade do Corpo místico de Cristo (Cabeça e membros), celebrando os santos mistérios da redenção humana.

Não se justificam, por isso mesmo, as reduções arbitrárias a que assistimos e que, por comodismo ou mesmo leviandade, destroem a rica linguagem que nos foi legada e que alguns, impensadamente, julgam ser obstáculo à participação, quando, na realidade, o contrário é que o é. Se houver dúvidas quanto a este assunto, leia-se a Instrução Geral do Missal Romano (nn. 335 a 347).

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

CEP admite necessidade

da austeridade

Os bispos de Portugal concordam com as medidas de austeridade que poupem os mais pobres e consideram que o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal vai proteger os desfavorecidos. “Só nos contos de fadas ou nos filmes de fição” é que não há sacrifícios, afirmou em Fátima o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão, no final da reunião do Conselho Permanente daquele organismo, que decorreu a 15 de julho.

O sacerdote sublinhou que “tem de haver cortes” e que os impostos devem ser aplicados à “classe média e alta”, e não a quem tem “rendimento mínimo”, aos beneficiários de pensões “que por vezes são de  miséria” e aos “desempregados”. O secretário da Conferência Episcopal admite o aumento do número de pobres e aguarda decisões que detenham este crescimento:

“Esperemos que o Governo tome medidas que travem a pobreza e ponha em melhor condição os que estão desfavorecidos. É uma urgência de justiça social”. “Quem está no topo tem de saber olhar para baixo e curvar-se para ver quem está pior, muitas vezes em situação infrahumana”, frisou o padre acrescentando: “Estaremos melhor se os que estão numa situação pior melhorem. O responsável reconhece que as medidas de austeridade são “discutíveis” e admite eventuais reações de protesto: as manifestações realizadas “com espírito democrático são um direito reconhecido pela Doutrina Social da Igreja”. “A sociedade deve estar aberta às livres expressões quando são um exercício ordeiro de cidadania”, pelo que “todas as autoridades, de qualquer quadrante ideológico, político ou religioso, devem respeitar esse direito”, acrescentou.

Referindo-se aos pedidos de auxílio têm chegado à igreja, o sacerdote salientou a importância dos apoios governamentais aos organismos eclesiais de natureza social: “As ajudas que vêm do Estado importantes porque estão a ajudar aqueles que ajudam”.

o padre Manuel Morujão assinalou que “há muita solidariedade e voluntários que ajudam”: “Estamos no Ano Europeu do Voluntariado e devemos aplaudir as iniciativas que se têm promovido e a generosidade das pessoas”.

No final desta reunião, foi anunciado que os bispos vão reduzira estrutura da CEP através da eliminação de algumas das suas nove comissões. A Igreja Católica quer que as comissões “possam ser mais eficazes” e “ágeis”, explicou o padre Manuel Morujão. o sacerdote recusou quantificar as comissões que vão desaparecer mas adiantou que “sete é um número de perfeição bíblico” e afirmou que a reforma pode passar pela nomeação de delegados setoriais. O padre Manuel Morujão apontou a conclusão da remodelação para novembro, mês em que se realiza a próxima assembleia plenária do episcopado, na qual serão também eleitos os bispos responsáveis pelas comissões.

A estrutura da Conferência Episcopal inclui atualmente as comissões da Educação Cristã, Pastoral Social, Laicado e Família, Vocações e Ministérios, Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais (três setores reunidos num só departamento), Liturgia, Mobilidade Humana, Missões e, por fim, Doutrina da Fé e Eucumenismo.

O porta-voz da CEP confirmou que “por outubro” vai  ser realizada uma “sondagem ao povo português sobre como se situa perante a Igreja e que expectativas tem”. A Universidade Católica Portuguesa ficará responsável pelo estudo, que pretende abarcar toda a população, independentemente das crenças religiosas.

A CEP vai abençoar este ano a primeira pedra da sua nova sede, que vai ficar em Lisboa e deverá estar concluída em 18 meses. Os custos do novo edifício, “alguns poucos milhões”, serão suportados com as receitas da venda, há quatro anos, das antigas instalações localizadas no Campo dos Mártires da Pátria, anunciou o padre Manuel Morujão.

“Antes do final do ano haverá um ato oficial” para assinalar o início da edificação do imóvel, que vai ocupar um terreno livre situado dentro do Seminário dos Olivais, no concelho de Loures, a escassas centenas de metros dos limites de Lisboa.

“É um projecto audacioso mas importante porque estamos em instalações provisórias, dentro do Seminário dos Olivais”, explicou o sacerdote, referindo-se à ala desocupada daquele edifício que está ocupada pelos serviços da CEP desde que a antiga sede foi vendida.

 

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Dar o primado a Deus nas nossas igrejas

Na exortação Verbum Domini, o Papa clarifica o sentido de “Palavras de Deus”, partindo do prólogo de Evangelho de S. João. Antes de mais, o Verbo eterno, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, Filho unigénito do Pai, gerado antes dos séculos, consubstancial ao Pai; que incarnou, no seio da Virgem Maria e se fez homem, tornando-se consubstancial a nós, Jesus Cristo. Neste sentido, comunicação de Deus, única e inédita, criadora de uma sinfonia de expressões referentes e recorrentes (cf. Verbum Domini, nº 7).

Este ponto de partida é não só essencial, mas normativo, a fim de não se misturar ou confundir “a Palavra”, com as palavras. É o Verbo, o próprio Deus que fez o homem à sua imagem e semelhança, a fim de que se tornasse verbo. Na expressão de Paulo VI, o Verbo fez-se carne para que a carne se tornasse verbo. Não se deve subverter com palavreado. «Compus o meu primeiro relato, ó Teófilo, a respeito de todas as coisas que Jesus fez e ensinou desde o início…» (Ac 1,1). De facto, com facilidade entendemos a palavra mais como discurso, do que como princípio activo e criativo. Como se Deus nos fizesse discursos ou sermões!

Assim, os Padres sinodais advertiram que se deverá ter em conta, não só o carácter analógico do uso da expressão “Palavra de Deus”, bem como “sinfonia” das expressões suas de uma única realidade: Verbo.

“Como afirmaram os Padres sinodais, encontramo-nos realmente perante um uso analógico da expressão «Palavra de Deus», e disto mesmo devemos estar conscientes. Por isso, é necessário que os fiéis sejam melhor formados para identificar os seus diversos significados e compreender o seu sentido unitário. E do ponto de vista teológico é preciso também aprofundar a articulação dos vários significados desta expressão, para que resplandeça melhor a unidade do plano divino e, neste, a centralidade da pessoa de Cristo”.

Centralidade de Cristo, revelador do Pai, Deus verdadeiro, Deus connosco, reconhecível na criação (no livro da natureza); na história da salvação (declarado e dado a conhecer pelo Espírito que falou pelos profetas); na Igreja (na esteira dos apóstolos, com a garantia do Espírito), convocada para anunciar a Palavra (Cristo vivo e vivificador) a todo o mundo; nas Escrituras inspiradas pelo Espírito Santo (antigo e novo testamento), o Cristo vivo, proclamado, escutado, lido, acolhido e vivido.

Nem sempre, nas nossas celebrações, se dá o devido valor à Palavra de Deus. Por vezes, é abafado pelas inúmeras e desconcertantes palavras dos homens. Com discursos admonições e admoestações intermináveis, por quem não tem muita fé no Verbo criador, mas na multiplicidade de palavras. São deveras impressionantes os diferentes matizes excêntricos, desde a intervenção social à peroração filosófica ou política, até à extemporânea apologia administrativa corrente e organizativa (assuntos domésticos), senão quando ao show ou recreativa animação popular e, mais frequentemente, à exploração da devoção sentimentalista e excedentária. Neste contexto, a “Celebração” da Palavra (do Verbo) apresenta-se, por isso, como mero ensejo de reclame e não uma verdadeira celebração litúrgica.

Quantas vezes, se sente uma espécie de incómodo, sobretudo em casamentos e funerais, porque alguém pede para ler um texto porventura belo (nem sempre), ou transmitir um sentimento, absolutamente deslocado e desfocado, em que a palavra do homem frustra ou até invalida a palavra de Deus?! Esta observação pode aplicar-se quer a um texto quer a uma música.

Quando o bom senso não abunda, tudo se perde: até a Palavra de Deus. E os leitores? Bastaria serem interrogados sobre o que disseram para verificar a falsidade do efeito. Podem até ter lido bem, materialmente falando, mas nada foi comunicado nem a si, nem, consequentemente, aos outros. E quando nem isso aconteceu por deficiência de leitura, nada se passou! Os critérios de circunstância ou de pompa, nunca passarão de voluntarismo ou oportunismo. Só que nos deixam a sensação amarga de que é mais importante escolher a pessoa que lê… do que a função de quem lê para que, finalmente, seja Deus que fale.

Os Padres sinodais e o Papa insistiram no primado da Palavra de Deus. O leitor, na esteira dos profetas não proclama uma palavra que é sua. Não fala em nome próprio, mas em nome de Outro. Neste sentido não tem qualquer direito sobre o que anuncia, mas tão só uma obrigação (que resulta da fé). Isto requer preparação remota e próxima. Uma apurada técnica de comunicar e uma identificação pessoal com a Palavra que anuncia: Cristo!

 
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