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Notícias da Igreja
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Jornal - Notícias da Igreja

DECÁLOGO

DO DOMINGO CRISTÃO

 

 

1. No Domingo celebra-se a vitória de Cristo, é o Dia da Ressurreição do Senhor. E o dia da “nova criação”, e tempo de prefiguração do “último dia”, quando Cristo vier na Sua glória “fazer um mundo novo”.

 

2. Não se converta o Domingo em fim-de-semana, entidade como meio tempo de descanso e diversão.

 

3. O Domingo é o dia da fé e da esperança, pela participação na eucaristia, “Ceia do Senhor”, “bodas do Cordeiro”.

 

4. A missa dominical actualiza o sacrifício da cruz, embora de modo incruento.

 

5. A missa de TV é para os que estão impedidos de participar na Eucaristia, e por isso estão dispensados do preceito; os outros devem participar no local em que se encontrem.

 

6. Domingo é o dia da alegria e para a educação na alegria; não é dia penitencial.

 

7. O descanso dominical é uma coisa sagrada: dia de paz do homem com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

 

8. O Domingo é uma Escola de Caridade.

 

9. O Domingo revela-nos o sentido do tempo, já que nos orienta para a segunda vinda de Cristo.

 

10. O cristão não pode viver sem a missa dominical.

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Receber o Sacramento

da Confirmação, porquê?

Receber o Sacramento da Confirmação, porquê?

É importante receber o sacramento da confirmação? É importante receber o sacramento da confirmação, porque faz parte da iniciação cristã, iniciada com o Baptismo: temos necessidade de ser fortalecidos pelo dom de Deus, para sermos capazes de acreditar, de esperar e de amar para além da nossa fragilidade, aprendendo a agir na comunhão da Igreja, comunicando, assim, a beleza do Senhor. É evidente que o pão eucarístico é a fonte e o cume da vida cristã, alimento e força onde actua o Espírito Santo; porém, todos necessitamos do dom pessoal do Espírito, que nos conceda a luz do alto para reconhecer a verdade e discernir a vontade do Pai que nos ama. Mais que “confirmar” o compromisso da nossa fé, é Deus que nos “confirma”, nos ilumina e nos fortalece na dinâmica do seu Espírito. Quem poderá afirmar que não precisa desta força? Quem poderá considerar-se capaz de amar, confiando somente nas suas faculdades humanas?

Quem nunca teve a experiência de coisas espirituais pode pensar que este dom da “confirmação” é uma ilusão: basta ter um pouco de experiência da vida para dar conta de como necessitamos desta força do alto para vencer o egoísmo e o medo de amar. É isto que nos diz S. Agostinho no início das suas “Confissões”: “Criaste-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Vós”. Então, não é a mesma coisa receber ou não receber a confirmação: o dom do Espírito, a sua “confirmação”, é fundamental, especialmente quando actua como o fogo debaixo da cinza ou como a semente escondida na terra. Temos necessidade de Deus, do seu Espírito Santo. A própria comunidade de fé e de amor, a Igreja pela qual nos é concedido o Espírito, não poderia gerar em nós a vida divina se não fosse continuamente alimentada pela graça do Divino Consolador. Por isso a confirmação é um dom para a comunidade e não só para o confirmado. Graças a este dom, adquirimos uma nova consciência de pertencer à Igreja, do tesouro de graça que nela se encontra, da responsabilidade de participar na vida da comunidade e na sua missão com todo o coração, colocando à disposição do próximo os dons que Deus nos concedeu.

Quem são os protagonistas da confirmação? O primeiro protagonista é o que vai ser confirmado, o que pede a confirmação. O pedido tem de ser livre, meditado e consciente, supondo uma preparação séria e perseverante. É missão da comunidade cristã ajudar o candidato a compreender e a viver plenamente o significado da confirmação: têm um papel muito importante a família e a paróquia, como também quem aceita assumir o papel de padrinho ou de madrinha.

À família pede-se que não tome uma atitude de delegação, mas que esteja comprometida com a preparação do confirmando como também com a presença na hora da celebração e no sucessivo caminho de fidelidade ao dom recebido. Os pais dos jovens devem ser sensibilizados para esta missão. À comunidade paroquial pede-se um compromisso de acompanhar os candidatos à confirmação e dos que já foram confirmados; este compromisso abrange sobretudo o pároco e os catequistas e todos aqueles que têm a missão delicada e importante de introduzir à vida do Espírito os confirmandos.

Sobre o padrinho ou a madrinha, o ideal seria que fosse a mesma pessoa que tenha assumido esta missão no baptizado daquele que vai ser confirmado, para que seja visível a unidade dos dois sacramentos no único caminho de crescimento da fé. Ao padrinho e à madrinha pertence acompanhar o confirmando na vida, ajudando-o no compromisso de fidelidade a Deus e à Igreja com a oração, o conselho e o testemunho. Por isso, é bom libertar a escolha do padrinho ou da madrinha da conveniência social, animando o candidato à confirmação a orientar-se para quem possa melhor corresponder à responsabilidade que tem de assumir, a fim de favorecer vínculos verdadeiros de amor e de fé entre as pessoas.

Entre os protagonistas da confirmação está, também, o ministro do sacramento, aquele que dá o Espírito Santo em nome de Deus e da Igreja. O ministro “ordinário” da confirmação é o bispo, sucessor dos Apóstolos, sinal e instrumento da unidade da comunidade cristã. Desta forma, expressa-se como a confirmação une os que a recebem à Igreja, às suas origens e à sua missão apostólica. Quando não é possível ao bispo a sua presença, pode delegar a um sacerdote que – em comunhão com ele – seja instrumento do dom do Espírito Santo.

Esta rápida enumeração de protagonistas da confirmação não pode esquecer o protagonista mais importante que é o Senhor, como afirma S. Paulo: “Aquele que nos confirma juntamente convosco em Cristo e nos dá a unção é Deus, Ele que nos marcou com um selo e colocou em nossos corações o penhor do Espírito” (2Cor 1,21-22).

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

Exortação “Verbum Domini”

do Papa Bento XVI (extractos)

Palavra de Deus e Terra Santa: “Os Padres sinodais lembraram a expressão feliz dada à Terra Santa: ‘o quinto Evangelho’. Como é importante a existência de comunidades cristãs naqueles lugares, apesar das inúmeras dificuldades! O Sínodo dos Bispos exprime profunda solidariedade a todos os cristãos que vivem na Terra de Jesus, dando testemunho da fé no Ressuscitado.” (89)

Anúncio e nova evangelização: “Há muitos irmãos que são ‘batizados mas não suficientemente evangelizados’. É frequente ver nações, outrora ricas de fé e de vocações, que vão perdendo a própria identidade, sob a influência de uma cultura secularizada. A exigência de uma nova evangelização, tão sentida pelo meu venerado Predecessor, deve-se reafirmar sem medo, na certeza da eficácia da Palavra divina.” (96)

Testemunho: “A Palavra de Deus alcança os homens através do encontro com testemunhas que a tornam presente e viva.” (97)

Compromisso pela justiça: “A Palavra de Deus impele o homem para relações animadas pela rectidão e pela justiça, confirma o valor precioso aos olhos de Deus de todas as fadigas do homem para tornar o mundo mais justo e mais habitável.” (100)

Direitos humanos: “Quero chamar a atenção geral para a importância de defender e promover os direitos humanos de toda a pessoa (...). A difusão da Palavra de Deus não pode deixar de reforçar a consolidação e o respeito dos direitos humanos de cada pessoa.” (101)

Palavra de Deus e paz: “No contexto actual, é grande a necessidade de descobrir a Palavra de Deus como fonte de reconciliação e de paz, porque nela Deus reconcilia em Si todas as coisas (cf. 2 Cor 5, 18-20; Ef 1, 10): Cristo ‘é a nossa paz’ (Ef 2, 14), Aquele que derruba os muros de divisão.” (102)

Palavra de Deus e protecção da criação: “O compromisso no mundo requerido pela Palavra divina impele-nos a ver com olhos novos todo o universo criado por Deus e que traz já em si os vestígios do Verbo, por Quem tudo foi feito (...). A arrogância do homem que vive como se Deus não existisse, leva a explorar e deturpar a natureza, não a reconhecendo como uma obra da Palavra criadora.” (108)

Internet: “No mundo da internet, que permite que bilhões de imagens apareçam sobre milhões de monitores em todo o mundo, deverá sobressair o rosto de Cristo e ouvir-se a sua voz, porque, ‘se não há espaço para Cristo, não há espaço para o homem’.” (113)

Diálogo inter-religioso: “A Igreja reconhece como parte essencial do anúncio da Palavra o encontro, o diálogo e a colaboração com todos os homens de boa vontade, particularmente com as pessoas pertencentes às diversas tradições religiosas da humanidade, evitando formas de sincretismo e de relativismo.” (117)

Diálogo e liberdade religiosa: “O respeito e o diálogo exigem a reciprocidade em todos os campos, sobretudo no que diz respeito às liberdades fundamentais e, de modo muito particular, à liberdade religiosa. Tal respeito e diálogo favorecem a paz e a harmonia entre os povos.” (120)

 
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História da Solenidade

do Corpo de Deus

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como “Corpo de Deus”, começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade belga de Liège, tendo sido alargada à Igreja universal pelo Papa Urbano IV através da bula “Transiturus”, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.

Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo. Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente uma Quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.

Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente. Nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas só durante o tempo da missa e da comunhão. A conservação da hóstia consagrada fora prevista, originalmente, para levar a comunhão aos doentes e ausentes.

Só durante a Idade Média se regista, no Ocidente, um culto dirigido mais deliberadamente à presença eucarística, dando maior relevo à adoração. No século XII é introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração. No século XIII, a adoração da hóstia desenvolve-se fora da missa e aumenta a afluência popular à procissão do Santíssimo Sacramento. A procissão do Corpo e Sangue de Cristo é, neste contexto, a última da série, mas com o passar dos anos tornou-se a mais importante.

Do desejo primitivo de “ver a hóstia” passou-se para uma festa da realeza de Cristo, na “Christianitas” medieval, em que a presença do Senhor bendiz a cidade e os homens.

A “comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa” (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo. Hoje denomina-se Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, tendo desaparecido a festa litúrgica do “Preciosíssimo Sangue”, a 1 de Julho.

A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que “onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo” (cân 944, §1).

 

 
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Jornal - Notícias da Igreja

O Ministério Litúrgico

do Bispo

(A propósito da Visita Pastoral à Paróquia de Mangualde)

A função de santificar é inerente à missão do Bispo. De facto, ele é na sua Igreja particular o principal dispensador dos mistérios de Deus: em primeiro lugar, da Eucaristia que está no centro do serviço sacramental do Bispo e em cuja presidência ele se apresenta aos olhos do seu povo, sobretudo como o homem do novo e eterno culto a Deus, instituído por Jesus Cristo pelo sacrifício da Cruz. Orienta também a administração do Baptismo, em razão do qual os fiéis participam no sacerdócio real de Cristo; é ministro originário da Confirmação, dispensador das Ordens sagradas e moderador da disciplina penitencial. O Bispo é o liturgo da Igreja particular, principalmente na presidência do Eucarística.

Aqui, onde se realiza o acontecimento mais excelso da vida da Igreja, encontra plenitude também o “munus sanctificandi”, quSe o Bispo exerce na pessoa de Cristo, sumo e eterno Sacerdote. Bem o exprime um insigne texto do Vaticano II: «Por isso, todos devem dar a maior importância à vida litúrgica da diocese que gravita em redor do Bispo, sobretudo na igreja catedral, convencidos de que a principal manifestação da Igreja se faz numa participação perfeita e activa de todo o Povo santo de Deus na mesma celebração litúrgica, especialmente na mesma Eucaristia, numa única oração, ao redor do único altar a que preside o Bispo rodeado pelo presbitério e pelos ministros».

Lugar privilegiado das celebrações episcopais é a catedral, onde está colocada a cátedra dos Bispo e ele educa o seu povo. É a igreja mãe e o centro da Diocese, sinal da continuidade de uma história, espaço simbólico da sua unidade.

É o lugar das celebrações mais solenes do ano litúrgico; de modo especial, da consagração do crisma e das sagradas ordenações. Imagem da Igreja de Cristo, da unidade do corpo místico, da assembleia dos baptizados e da Jerusalém celeste, ela deve ser em si mesma um exemplo para as outras igrejas da diocese na ordem dos espaços sagrados, no decoro e no modo com que se celebra a liturgia segundo as prescrições.

A figura do Bispo celebrante exprime e desenvolve a sua verdade interior também através dos lugares destinados à liturgia: a cátedra, sede do Bispo, de onde ele preside à assembleia e guia a oração; o altar, símbolo do corpo de Cristo e mesa do Senhor onde se celebra a Eucaristia; o presbitério, onde tomam assento o Bispo, os presbíteros, os diáconos e outros ministros; o ambão onde se faz o anúncio do Evangelho e da pregação da palavra, a não ser que o Bispo, se preferir, o faça da sua cátedra; o baptistério onde se celebra eventualmente o baptismo na noite da Páscoa.

 
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