Calendário

<<  Maio 2020  >>
 Se  Te  Qu  Qu  Se  Sá  Do 
      1  2  3
  4  5  6  7  8  910
11121314151617
18192021222324
25262728293031

Entrada



Mapa

Coordenadas GPS:

40º36'21''N
7º45'57''W

Ver mapa aqui.

Visitas

mod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_countermod_vvisit_counter
mod_vvisit_counterHoje3968
mod_vvisit_counterOntem6083
mod_vvisit_counterEsta semana64779
mod_vvisit_counterEste mês99931
mod_vvisit_counterTotal7202729
Visitors Counter 1.5
Notícias da Igreja
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Jornal - Notícias da Igreja

Excertos da Encíclica

“Caritas in veritate”

--Os perigos da tecnologia:

--Meios de comunicação: “Dada a importância fundamental que têm na determinação de alterações no modo de ler e conhecer a realidade e a própria pessoa humana, torna-se necessária uma atenta reflexão sobre a sua influência principalmente na dimensão ético-cultural da globalização e do desenvolvimento solidário dos povos.” (n. 73)

--Bioética: “Hoje, um campo primário e crucial da luta cultural entre o absolutismo da técnica e a responsabilidade moral do homem é o da bioética, onde se joga radicalmente a própria possibilidade de um desenvolvimento humano integral. Trata-se de um âmbito delicadíssimo e decisivo, onde irrompe, com dramática intensidade, a questão fundamental de saber se o homem se produziu por si mesmo ou depende de Deus.” (n. 74)

--Novas formas de escravidão: “As novas formas de escravidão da droga e o desespero em que caiem tantas pessoas têm uma explicação não só sociológica e psicológica, mas essencialmente espiritual. O vazio em que a alma se sente abandonada, embora no meio de tantas terapias para o corpo e para o psíquico, gera sofrimento. Não há desenvolvimento pleno nem bem comum universal sem o bem espiritual e moral das pessoas, consideradas na sua totalidade de alma e corpo.” (n. 76)

--O desafio cristão: “O desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de oração, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade – caritas in veritate –, do qual procede o desenvolvimento autêntico, não o produzimos nós, mas é-nos dado.” (n. 79)

“A técnica apresenta-se com uma fisionomia ambígua. Nascida da criatividade humana como instrumento da liberdade da pessoa, pode ser entendida como elemento de liberdade absoluta; aquela liberdade que quer prescindir dos limites que as coisas trazem consigo. O processo de globalização poderia substituir as ideologias com a técnica.” (n. 70)
 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Jornal - Notícias da Igreja

“Verbum Domini”,

exortação apostólica em sintonia com

“Dei Verbum”

A exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini, “retoma a mesma mensagem 45 anos depois” da constituição Dei Verbum, do Concílio Vaticano II. Assim afirmou o prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Ouellet PSS, durante a apresentação do documento pontifício, realizada na Sala de Imprensa da Santa Sé.

Na conferência de imprensa, intervieram também: Dom Nikola Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos; seu subsecretário, Dom Fortunato Frezza; e Dom Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura. A Verbum Domini, escrita por Bento XVI, é fruto da 12ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, realizada de 5 a 26 de outubro de 2008.

Reflexão sobre a Bíblia

O cardeal Ouellet afirmou que a Verbum Domini responde às necessidades da Igreja neste nascente terceiro milénio. Disse também que, ainda que no século 20 tenha havido um renascer de consciência da necessidade da Palavra de Deus em temas como a reforma litúrgica, a catequese e os estudos bíblicos, “existe um déficit que deve ser suprido em relação à vida espiritual do povo de Deus”. “Este tem o direito de ser mais inspirado e nutrido por uma aproximação mais orante e mais eclesial das Sagradas Escrituras”.

Em vários pontos da exortação apostólica, Bento XVI insiste que o cristianismo “não é fruto de uma sabedoria humana ou de uma ideia genial”, destacou o cardeal Oullet, e sim “de um encontro e de uma aliança com uma Pessoa que dá à existência humana a sua orientação e forma decisivas”. A Verbum Domini “oferece, assim, a contemplação pessoal e eclesial da Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras, na Divina Liturgia e na vida pessoal e comunitária dos fiéis”, disse o prefeito.

Interpretação das Escrituras

O prefeito referiu-se também às quase 40 páginas nas quais Bento XVI destaca a necessidade de apresentar uma hermenêutica de forma “clara, construtiva, situando a ciência bíblica, exegética e teológica no interior e ao serviço da fé da Igreja”. Faz-se necessária uma interpretação das Sagradas Escrituras que deve ser complementada com uma leitura teológica e científica e que, além disso, exige “o valor da exegese patrística” e que convida “os exegetas, teólogos e pastores a um diálogo construtivo para a vida e para a missão da Igreja”. Igualmente, a meditação da Bíblia “expõe também a actividade missionária e a evangelização” e por isso “renova a consciência da Igreja de ser amada e a sua missão de anunciar a Palavra de Deus com audácia e com confiança na força do Espírito Santo”

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Jornal - Notícias da Igreja

a eUCARISTIA PELOS FIÉIS

 DEFUNTOS

Numa leitura bíblica da liturgia exequial bem conhecida, a Sagrada Escritura louva a «acção muito digna e nobre, inspirada na esperança da ressurreição» de Judas Macabeu que, tendo feito uma colecta, enviou para Jerusalém uma quantia avultada para que fosse oferecido um sacrifício de expiação pelos pecados dos combatentes tombados na batalha (cf. 2 Mac 12, 43-46). Desde eras imemoriais que os cristãos seguem este exemplo tão elogiado. Vivendo num tempo em que todos os sacrifícios antigos de Israel ou das outras religiões foram superados e substituídos pelo único, perfeito e definitivo sacrifício de Cristo que a si mesmo se ofereceu como vítima de propiciação para nos libertar das obras mortas do pecado, os cristãos incluem na celebração da Eucaristia, memorial eficaz do sacrifício redentor, o sufrágio solidário e confiante por todos os fiéis defuntos. Isso acontece nas «Intercessões» que têm lugar na parte final da oração eucarística. Como se lê na IGMR 79, g), é por estas intercessões que «se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto do Céu como da terra, e que a oblação é feita em proveito dela e de todos os seus membros, vivos e defuntos, chamados todos a tomar parte na redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue de Cristo».

Pode dizer-se que, pelo menos a partir do século IV, nunca falta esta intercessão pelos fiéis defuntos nas orações eucarísticas (chamadas anáfora pelos orientais ou cânone no Rito Romano). De tal modo que todas as missas, sem excepção, são celebradas «pelos defuntos» («pro defunctis»). Aliás, o Missal Romano distingue bem as «Missas pelos defuntos» (que são todas, na medida em que esta intercessão está sempre presente) das «Missas de Defuntos» (exequial, por ocasião da notícia do óbito, aquando da sepultura definitiva ou no primeiro aniversário do falecimento e, ainda, «missas quotidianas» de defuntos). Nas primeiras usa-se o formulário da Missa do dia, do tempo e/ou da festividade ocorrente, com as correspondentes leituras do Leccionário próprio do tempo ou santoral; faz-se a menção dos fiéis defuntos, de forma nominal ou genérica, no lugar adequado da oração eucarística (tendo em conta o que se diz em IGMR 365). Já as segundas, dotadas de formulários próprios, com orações e leituras, devem reger-se pela «tabela dos dias litúrgicos» e respeitar as precedências estabelecidas.

Sobre estas «Missas de defuntos» e as regras a que deve subordinar-se a sua celebração, veja se o que está estabelecido em IGMR 379-385). E tenha-se em conta a recomendação expressa de IGMR 355: «Sempre que celebre a Missa com participação do povo, o sacerdote procurará não deixar frequentemente e sem motivo suficiente as leituras indicadas para cada dia no Leccionário ferial: a vontade da Igreja é apresentar aos fiéis, mais abundantemente, a mesa da palavra de Deus. Pela mesma razão, deve ser moderado no uso das Missas de defuntos, tanto mais que toda e qualquer Missa é oferecida pelos vivos e pelos defuntos, e em todas as Orações Eucarísticas se faz memória dos defuntos».

Conforme se reza, assim se crê! O aforismo é antigo. Por isso vale a pena debruçarmo-nos sobre os textos da oração eucarística em que se faz o sufrágio dos fiéis defuntos. O Cânone Romano pede ao Senhor que lembre (memento) os que «partiram antes de nós marcados com o sinal da fé e agora dormem o sono da paz». Trata-se dos baptizados, assinalados com a marca do Seu Senhor. A metáfora do sono traz-nos à memória as palavras de Jesus em relação à filhinha de Jairo – «a menina está a dormir» – ou acerca de Lázaro – «o nosso amigo dorme» –. O poder soberano de Cristo sob a morte faz com que esta se possa comparar a um simples dormir a que sucederá um «despertar» para a vida plena da ressurreição. Para os fiéis defuntos mencionados nominalmente, e para todos os que descansam em Cristo, referidos genericamente, pede-se «o lugar da consolação, da luz e da paz». «Lugar da consolação» traduz a expressão latina «locum refrigerii». Alude-se assim a uma prática funerária pré-cristã: o «refrigério» era um banquete fúnebre que reunia os familiares e amigos do defunto no lugar da sepultura ou onde se conservavam os restos mortais do falecido. Os vivos partilhavam o alimento e a bebida num gesto de comunhão. E através de rituais como as libações e as oferendas de alimentos, pretendia significar-se que com a morte não tinha terminado à comunhão com os defuntos. A Igreja «cristianizou» estas práticas imemoriais transpondo-as para a Eucaristia, por vezes celebrada no próprio lugar da sepultura. É este o sacramento da nossa comunhão em Cristo e uns com os outros, incluindo, necessariamente, os que nos precederam marcados com o sinal da fé. Também o Senhor Jesus prometeu aos servos que encontrasse vigilantes e preparados um banquete delicioso em que Ele próprio será o anfitrião, servente e o alimento.

 

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Jornal - Notícias da Igreja

Encíclica Caritas

in veritate em “cápsulas”

- O relativismo empobrece: “Para educar, é preciso saber quem é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. A progressiva difusão de uma visão relativista desta coloca sérios problemas à educação, sobretudo à educação moral, prejudicando a sua extensão a nível universal. Cedendo a tal relativismo, ficam todos mais pobres.” (n. 61)

- Imigrantes:“É certo que os trabalhadores estrangeiros, não obstante as dificuldades relacionadas com a sua integração, prestam com o seu trabalho uma contribuição significativa para o desenvolvimento económico do país de acolhimento. (...) Todo o imigrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão de ser respeitados por todos em qualquer situação.” (n. 62)

—Finanças: “O sistema financeiro deve ser orientado para dar apoio a um verdadeiro desenvolvimento. Sobretudo, é necessário que não se contraponha o intuito de fazer o bem ao da efectiva capacidade de produzir bens. Os operadores das finanças devem redescobrir o fundamento ético próprio da sua actividade, para não abusarem de instrumentos sofisticados que possam atraiçoar os contribuintes.” (n. 65)

-Microcrédito: “Também a experiência do micro-financiamento, que mergulha as próprias raízes na reflexão e nas obras dos humanistas civis, há de ser revigorada e sistematizada, sobretudo nestes tempos em que os problemas financeiros podem tornar-se dramáticos para muitos sectores mais vulneráveis da população, que devem ser tutelados dos riscos de usura ou do desespero.” (n. 65)

- Consumidores e associações: “Um papel mais incisivo dos consumidores, desde que não sejam eles próprios manipulados por associações não verdadeiramente representativas, é desejável como factor de democracia económica.” (n. 66)

—ONU: “Sente-se imenso a urgência de uma reforma quer da Organização das Nações Unidas quer da arquitectura económica e financeira internacional, para que seja possível uma real concretização do conceito de família de nações.” (n. 67)

-Autoridade política mundial: “Para o governo da economia mundial, para sanar as economias atingidas pela crise de modo a prevenir o agravamento da mesma e em consequência maiores desequilíbrios, para realizar um oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz, para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios urge a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial.” (n. 67)

 
PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
Jornal - Notícias da Igreja

O Sínodo na Diocese de Viseu

O Sínodo propõe-se reflectir, programar e concretizar uma renovação da Igreja de Viseu que, sob a dinâmica da comunhão, a torne uma Igreja celebrativa, evangelizadora e solidária, segundo as linhas fundamentais do Vaticano II. Este objectivo fundamental somente é possível se, desde o início, todos os seus membros – leigos, sacerdotes, religiosos, seculares e outros consagrados – se entusiasmarem por acolher, abraçar e realizar todas as dinâmicas, etapas e propostas que forem sendo encontradas, sugeridas e reflectidas ao longo do caminho.

Os três anos de preparação que agora começam visam, precisamente, esta mobilização de todos. A partir de um LEMA bem claro – da Comunhão para a Missão – queremos propor um TEMA consequente: uma iniciativa pastoral, à luz do Vaticano II, tendente a uma renovação da Igreja de Viseu, a partir dos elementos fundamentais da comunhão para, à escuta do Espírito Santo e seguindo Jesus Cristo em permanente missão, se tornar atenta aos desafios e prioridades do nosso tempo.

Com esta clara determinação assumida por todos, faz-se uma PROPOSTA SINODAL, a ser estudada nos anos de preparação e a ser concretizada em moções a elaborar e a apresentar nas Assembleias Sinodais. Ela quer esclarecer e alargar o tema e abrir para os objectivos que serão indicadores ao longo de todo o trabalho dos 5 anos. Nesta proposta afirmamos que o Sínodo Diocesano quer ser oportunidade de celebrar os 50 anos do Vaticano II com uma reflexão organizada e aprofundada, tendente a uma renovação evangélica, espiritual, estrutural e pastoral da nossa Igreja Diocesana.

Ao mesmo tempo, é indispensável que se torne oportunidade de, em conjunto – bispo, padres e leigos da Diocese de Viseu – olharmos a nossa Igreja a partir dos elementos fundamentais da comunhão: organicidade e corresponsabilidade que nos são apresentados pela Lumen Gentium.

Sendo assim, a partir daí procuraremos construir uma Igreja celebrativa: orante e sacerdotal (Sacrosanctum Concilium); uma Igreja evangelizadora: confessante e anunciante (Dei Verbum); uma Igreja solidária: ética e testemunhante (Gaudium et Spes).–

Sem dúvida que assim, estaremos a viver e a construir uma Igreja que está no tempo e atenta às pessoas e às circunstâncias das diferenças e das mudanças – hoje tão rápidas e tão abrangentes – num pluralismo e numa globalização que marcam o crer, o anunciar e o viver Jesus Cristo.

 
<< Início < Anterior 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Seguinte > Final >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL