S. Julião
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Família Hoje-1 800x600

Formação Diocesana - CPM

20/09/2014

ENTRADA LIVRE

Nota:

Inscrições para Lanche às 17h00, no Complexo Paroquial.

Valor: 5€, mediante inscrição na Secretaria, até 18/09/2014.

 

 
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HOMILIA DA FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

No dia 14 de Setembro, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. A origem desta festa é a dedicação, em Jerusalém, no ano 335, das basílicas do Calvário e do Santo Sepulcro. A cruz de Cristo orienta o nosso pensamento para sexta-feira Santa. Na cruz, manifesta-se a realeza de Cristo no triunfo do amor. Aquela cruz que foi instrumento de tortura revela-se agora como a fonte da luz e lugar glorioso onde Jesus Cristo se entrega amorosamente por toda a humanidade. Ele salvou-nos e libertou-nos na cruz. Por isso, “toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (antífona de entrada).

Todos os textos bíblicos deste dia referem-se à cruz de Cristo. Na primeira leitura, o livro dos Números narra a célebre imagem da serpente de bronze, erguida no poste por Moisés no deserto. É uma figura da cruz salvadora de Jesus. Olhando para esta serpente de bronze, os judeus, mordidos pelas serpentes venenosas do deserto, ficavam curados. Esta imagem é utilizada por Jesus no diálogo com Nicodemos, membro notável do grupo dos fariseus e dos doutores da lei. Na carta aos Filipenses, na segunda leitura, encontramos o célebre hino cristológico que fala do despojamento (“Kenosis”) de Cristo, que aceitou a morte na cruz e da sua exaltação gloriosa com a ressurreição, “para que no céu, na terra, nos abismos, toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”.

 

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Festas da Cidade

e da Senhora do Castelo

 

Grande manifestação de fé

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        Realizou-se em Mangualde de 30 de agosto a 8 de setembro as tradicionais festas da cidade e da Senhora do Castelo.

     Todos os anos acorrem à cidade de Mangualde centenas de pessoas para participarem nas cerimónias religiosas.

        É grande a devoção das gentes das terras de Mangualde à Senhora do Castelo.

        Este ano, como já é habitual, as cerimónias religiosas foram o ponto alto dos dias 7 e 8 de setembro, sendo da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.

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           No dia 7, realizou-se a procissão das velas pelas 20h30 com início no fundo das escadinhas da Senhora do Castelo. Uma multidão, mais de 1000 fiéis, subiram em oração, recitando o terço presidido pelo Rev. Cónego Jorge Seixas e acompanhado pelo Diácono Permanente Sr. Manuel Vaz.

         Mais uma vez, os fiéis apelam à Santa Casa da Misericórdia, que no dia da procissão das velas coloquem pelo menos uma ou duas colunas de som nas escadinhas de maneira a que os fiéis possam acompanhar o Rev. Cónego na recitação do terço. Isto já se vem verificando há vários anos e nada tem sido feito para resolver a situação.

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           O dia 8 de setembro, Dia da Natividade de Nossa Senhora, feriado Municipal em Mangualde, dia da Senhora do Castelo, mais uma vez uma multidão de fiéis participaram nas cerimónias.

       Pelas 9h45, saiu a procissão da Igreja da Misericórdia, seguindo pelo centro da cidade em direção ao Monte da Senhora do Castelo, com a participação da Banda Filarmónica de Lobelhe do Mato, Fraternidade Nuno Álvares, Estandartes, Irmandades, Representações Oficiais, Irmãos e muito público.

Chegada a Procissão ao cimo do Monte, pelas 11h00, foi celebrada Missa Campal pelo Rev. Cónego Jorge Seixas, Pároco de Mangualde e Vigário Episcopal da Zona da Beira Alta, presidida pelo Rev. Pe. António Cunha, Pe. Nuno Azevedo, Pe. João Leão e Diácono Permanente Sr. Manuel Vaz.

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       A grande multidão com os olhos dirigidos para Nossa Senhora do Castelo ouvia com atenção a homilia proferida pelo Rev. Cónego.

Com a devida vénia publicamos extratos da homilia que causou alguma emoção em alguns fiéis

 “ É com profundo júbilo e gratidão, que celebramos, hoje, a mais amada festa mariana das nossas terras, a de Nossa Senhora do Castelo. Desde alguns séculos, Maria ocupa um lugar de predilecção no coração de todos os que vivem pelas terras de Mangualde. Para a imagem de Nossa Senhora do Castelo, memorial da ternura materna da Virgem, se orienta o nosso olhar nas diversas circunstâncias da vida.

 

Maria acolhe no seu coração materno todos os seus filhos e filhas, que, ao longo dos anos, muito particularmente, no dia da sua festa, acorrem a este santuário, aqui no cimo do monte, para lhe pedir ajuda nas suas dificuldades e aflições. No dia 8 de Setembro, todos os olhares e corações, sem esquecer os dos nossos queridos emigrantes, estão voltados, em especial, para a Senhora do Castelo.

 

A festa de Nossa Senhora do Castelo continua a ser a mais emblemática e de fundamental importância nas terras de Azurara. Ao redor da Mãe se congregam pessoas de todas as terras, que neste dia vêm cumprir as suas promessas e agradecer a Deus as graças recebidas na sua vida pessoal, profissional e familiar, por intercessão de Nossa Senhora.

 A Virgem Maria, a Nossa Senhora do Castelo, pela sua ternura, obediência, contemplação e entrega à missão que lhe foi confiada por Deus, é um modelo eclesial para a evangelização” (Alegria do Evangelho, 288).

No contexto do tempo actual marcado, para muitos, por certas situações de injustiça e de dificuldades económicas, com os seus reflexos negativos no mundo laboral e familiar, pela crise de fé e ausência de valores, como Maria somos convidados a assumir a lógica do dom, da partilha, do amor e do serviço alegre. Como ela corramos a ajudar os outros, sobretudo os que mais precisam, os desanimados, os que não têm esperança e não acreditam em Deus nem na humanidade. Grandes são os desafios e a urgência de soluções! Não entremos na globalização da indiferença, recorda-nos o Papa, que referindo-se ao desemprego dizia aos jovens em recente visita pastoral: “uma geração sem trabalho é uma derrota futura para a humanidade” (5 de Julho de 2014).

 Maria, a jovem dos grandes silêncios, da escuta da Palavra guardada no coração, irrompe num admirável cântico de Louvor a Deus, pelas maravilhas realizadas nela, a favor do seu povo. Com Maria aprendemos a cantar a bondade do Senhor na nossa história e a abrir o coração à plenitude da Vida em Deus. Com Maria cantamos o “Magnificat”, o belo Cântico de Amor e de Louvor, que perpetua as maravilhas de Deus realizadas nos pobres e nos humildes. Maria é, para todos nós, perfeito modelo de fé, obediência e amor, a mais fiel discípula de Cristo. Que possamos, como a Virgem Maria, ser portadores e anunciadores, com o testemunho de vida, do mistério, que é Jesus Cristo, na vida das pessoas, especialmente àqueles que mais sofrem.

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         Irmãs e Irmãos: confiai a Nossa Senhora do Castelo os vossos problemas, dificuldades, sofrimentos, alegrias e esperanças. À semelhança de Isabel, recebei jubilosamente Maria nas vossas casas e nos vossos corações. Deixai-a visitar as vossas famílias, escolas, locais de trabalho, lares e todas as instituições de solidariedade social; deixai-a percorrer convosco as estradas da vida.

 

Senhora do Castelo, a vós dirigimos a nossa prece: vós que viveis na glória da Santíssima Trindade, envolvei e acarinhai as nossas crianças e jovens, as nossas famílias e cada um de nós, na ternura do vosso abraço maternal. Queremos caminhar ao ritmo dos vossos passos, com alegria, entusiasmo e amor, ao encontro de Jesus e dos nossos irmãos e irmãs. Acendei em nós a estrela da Esperança, nas manhãs em que o sol já não brilha, para que a nossa vida se transforme num belo Hino de Fé, Amor e Gratidão.

DSCF8799 800x600 Os cânticos estiveram a cargo do Grupo Clave Jovem da Paróquia de Mangualde.

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          O Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, Coronel Fernando Manuel Morais d´Almeida, no final da Santa Missa, usou da palavra agradecendo a presença de todos.

         Salientando que, mais uma vez, a Santa Casa da Misericórdia teve a honra de organizar as Festas de Nossa Senhora do Castelo, ao qual se associaram várias Irmandades.

         Agradeceu também à Fraternidade Nuno Álvares, às pessoas que transportaram diversas alfaias religiosas (pendões, lanternas, cruz, à pessoa anónima que decidiu oferecer as flores para o andor de Nossa Senhora e para a Igreja. E a todas as Instituições de Mangualde que de uma ou de outra forma contribuíram sempre para que estas Festas fossem um êxito.

          Referiu: “A Procissão é uma manifestação de fé. E a missão da Misericórdia é de proporcionar aos fiéis que nela participam que decorra com toda a dignidade. Assim, aconteceu ontem à noite, a maior manifestação de fé dos últimos anos onde estiveram presentes perto de 1000 pessoas. Ao terminarmos a missão desta mesa administrativa, ao longo destes 12 anos, tivemos imenso orgulho e prazer em ajudar a participar nesta missão de fé. A procissão tem de ser sempre uma procissão e não um espetáculo, como alguns julgam.”

         Lembrou também o Dr. António Marques Marcelino, que partiu recentemente, que durante estes 12 anos foi membro da Mesa da Santa Casa e muito se empenhou para que estas Festas fossem uma realidade.

            No final o Rev. Cónego Seixas dirigiu palavras de agradecimento a todos. Ao Sr. Provedor por estes anos de trabalho juntos, onde reinou sempre a cordialidade, a delicadeza, a responsabilidade e a união.

          Agradeceu também às autoridades presentes, militares, Irmandades, Banda e a todos aqueles que ajudaram a esta Festa. Salientou que “ saímos daqui sempre encantados, Maria acompanha-nos sempre”.

      Recordou com saudade o Sr. Dr. Marcelino: … “que muito colaborou para a dignidade deste dia. Sentimos a sua falta, o seu lugar está vazio, mas também sentimos que ele está connosco e de que na glória de Deus contempla a Senhora do Castelo por quem tinha muita devoção e muito zelo por este local.

         Lembrou também o Sr. Presidente da Junta de Mangualde, Sr. Bernardino que por motivos de saúde não pode estar presente. Que nossa Senhora lhe continue a dar força para lutar pela vida. Houve um momento de oração por estas 2 intenções.DSCF8835novo 800x600

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DSCF8817 800x600 Seguiu-se a procissão em volta do Santuário, regressando a imagem à Ermida.

                 Terminadas as cerimónias ouviu-se uma descarga de foguetes marcando o dia festivo.

                 Durante todo o dia muitos fiéis ajoelharam-se aos pés de Nossa Senhora.

            A parte da tarde foi dedicada à animação e ao convívio do almoço e merendas por muitos familiares e amigos, como faz parte da tradição.

DSCF8882 800x600 À noite muitos quiseram apreciar o concerto da Orquestra Ligeira do Exército.

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HOMILIA DA FESTA DE NOSSA SENHORA DO CASTELO – 2014

 É com profundo júbilo e gratidão, que celebramos, hoje, a mais amada festa mariana das nossas terras, a de Nossa Senhora do Castelo. Desde alguns séculos, Maria ocupa um lugar de predilecção no coração de todos os que vivem pelas terras de Mangualde. Para a imagem de Nossa Senhora do Castelo, memorial da ternura materna da Virgem, se orienta o nosso olhar nas diversas circunstâncias da vida.

Maria acolhe no seu coração materno todos os seus filhos e filhas, que, ao longo dos anos, muito particularmente, no dia da sua festa, acorrem a este santuário, aqui no cimo do monte, para lhe pedir ajuda nas suas dificuldades e aflições. No dia 8 de Setembro, todos os olhares e corações, sem esquecer os dos nossos queridos emigrantes, estão voltados, em especial, para a Senhora do Castelo.

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HOMILIA DO 23º DOMINGO COMUM (ANO A)

Na actual sociedade, reina o individualismo. Apesar de haver ainda algumas pessoas a fazer voluntariado, outras não querem assumir qualquer compromisso em todas as áreas: na política, nas associações, nas instituições sociais, etc. E isto também acontece dentro da Igreja. Muitos pensam assim: “Basta ir à missa ao domingo! Não me peçam mais nada, não tenho tempo para ser catequista, leitor, cantor, visitador de doentes… já dei muito à Igreja quando era novo!”. Os textos bíblicos deste domingo não aprovam esta maneira de viver. O conceito de pertença a um povo, a uma comunidade, é essencial. A pessoa não é um ser solitário ou reduzido à sua família e aos seus amigos. A pessoa sente necessidade de relação com os outros e não de se isolar. O texto evangélico apresenta-nos dois aspectos importantes para a vida cristã: a comunidade dos irmãos que se reúnem e a presença de Deus na assembleia reunida.

A Igreja não é uma comunidade de “santos” mas de “pecadores”. A clareza das palavras de Jesus expressa que os cristãos não são melhores que os outros. A Igreja é composta por homens e mulheres frágeis, como acontece também nas outras instituições sociais. Jesus não sonha uma Igreja sem problemas nem defeitos. Por isso, é importante escutar as palavras do Mestre para encontrarmos a resposta a todas as dificuldades que irão surgindo no decorrer da vida. Assim, como é importante saber fazer a correcção fraterna entre os irmãos! Sendo bem feita, gerará comunhão. “Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós”. Tem de existir a fraternidade entre os irmãos que se reúnem para celebrar a Eucaristia. Reconhecer a nossa debilidade, não é um sentimento depressivo e angustiante. É a condição necessária para sentirmos o amor de Jesus. Não nos julguemos uns aos outros, mas acolhamo-nos a partir do perdão e da misericórdia divinas.

Jesus ressuscitado torna-se presente na assembleia reunida e convocada em seu nome. Ele está presente nos sacramentos, na Palavra e também na comunidade orante (SC 7). Ao domingo, não nos reunimos somente num contexto moral e social, mas é a fé que nos reúne. É a fé em Jesus Cristo que nos permite acreditar que é possível ultrapassar todos os conflitos e divisões, porque somos “o seu povo, as ovelhas do seu rebanho” (salmo). Quando nos reunimos para rezar em comunidade, e a celebração eucarística é o cume de toda a oração, Deus Pai concede-nos tudo o que lhe pedirmos. Por isso, a oração comunitária é sempre eficaz.

A eficácia da nossa oração em comunidade não depende das nossas capacidades, mas da acção do Espírito Santo na nossa vida. A força da oração não está na súplica a Deus para que atenda às nossas necessidades e às dos outros, mas na comunhão dos corações daqueles que, reunindo-se em seu nome, erguem a sua súplica e louvor a Deus. Assim, a oração é uma reposta de fé a Jesus. E esta força da oração leva-nos a amar. “Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros… A caridade não faz mal ao próximo… A caridade é o pleno cumprimento da lei”, afirma S. Paulo na segunda leitura, na carta aos Romanos.

Mas, por vezes, amar significa corrigir. Se alguém se afastou da relação com Deus e dos mandamentos, é nossa missão ajudar a reorientar a sua vida. Amar é anunciar a Boa Nova, é evangelizar, ou seja, tornar presente neste mundo a Palavra de Deus: “Quando ouvires a palavra da minha boca, deves avisá-los da minha parte”, diz Deus a Ezequiel na primeira leitura.

A Igreja é missionária. A missão é anunciar o Evangelho. Se calarmos a nossa voz neste mundo, é a voz de Deus que se deixa de ouvir. A nossa missão é propor a fé. Propor! Não impor! A primeira leitura e o evangelho ensinam-nos como fazer: afirmar com convicção o que acreditamos e corrigir com delicadeza. Esta é a nossa missão: anunciar! Não é convencer. A aceitação do que anunciamos surgirá através da coerência da nossa vida com o que pregamos e pela liberdade do outro em querer mudar a vida. Há que respeitar a liberdade do outro para que Deus toque o coração daquele que está errado para voltar ao recto caminho. Só Deus pode fazer isto. Só assim teremos ganho o nosso irmão. Se tal não acontecer, teremos a consciência tranquila de que fizemos o que deveria ter sido feito.

 
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